segunda-feira, abril 30, 2007

LISBOA E TEJO E TUDO

Opinião de Miguel Sousa Tavares. Publicado no Expresso 30.04.2007

Pois então, lá vamos outra vez. A distinta Administração do Porto de Lisboa (APL) está lançada em mais uma tentativa de nos roubar parte do Tejo. Agora é o projecto do novo terminal de passageiros de paquetes em Santa Apolónia. Um muro de construções de oito metros de altura por seiscentos de comprido (!), que inclui centros comerciais e hotel. Também na zona do Cais do Sodré está a nascer, a uma velocidade incrível, uma construção maciça, em cima do rio, e que vai quase até ao Terreiro do Paço, eliminando uma zona de jardim, de passeio e de vista. Suponho que seja também obra do porto de Lisboa, uma vez que nenhuma placa no local indica do que se trata e eu já sei que, à beira-rio, do Parque das Nações a Algés, mandam esses senhores e ninguém tem mão neles.

Este porto de Lisboa é verdadeiramente um «case study» de pirataria impune. Têm ao seu dispor a melhor de todas as zonas da cidade de Lisboa: 13 quilómetros de frente de rio — um luxo em qualquer cidade do mundo. São terrenos do domínio público marítimo, isto é, terrenos públicos, cuja atribuição à APL tem como único fim e fundamento a sua alocação à actividade portuária. Mas como, devido ao triunfo do transporte por terra e por via aérea, grande parte desses terrenos se tornaram desnecessários para o porto de Lisboa, a APL, em lugar de os entregar à Câmara e à cidade, visto que deles já não precisa, insiste em entregá-los antes à especulação imobiliária, transformando-se a própria APL em promotor imobiliário. Sem ter de se sujeitar ao PDM da cidade, sem nada dizer à Câmara e sem se preocupar minimamente em saber se por acaso os lisboetas se importam de ver o rio entaipado. Já escrevi sobre isto inúmeras vezes e de cada vez parece que é necessário repetir a evidência: estas cíclicas tentativas da Administração do Porto de Lisboa de se comportar como dona do Tejo, sem dar satisfações a ninguém, são ilegais, escandalosamente abusivas e, de tão insistentes, já se começam a tornar suspeitas. Será que não há ninguém que consiga explicar aos senhores da APL que a sua única função é gerir o porto de Lisboa o melhor que souberem e puderem e nada mais?

Claro que tudo isto se desmanchava em dois tempos com um presidente da Câmara à altura das responsabilidades. Mas quem viu Carmona Rodrigues, na inauguração do Túnel do Marquês, a fugir literalmente dos jornalistas, para não ter de responder a perguntas comprometedoras, percebeu definitivamente, se dúvidas ainda alimentasse, que Lisboa está sem presidente da Câmara. Carmona Rodrigues, não tenho uma dúvida, é um homem sério e bem intencionado: ele quer o melhor para Lisboa, só não sabe é o quê. Não tem dinheiro, não tem projectos, não tem ideias, não tem peso político próprio e nada mais deseja já do que escapar às perguntas, às questões, aos problemas.

Não é o único culpado. Os primeiros culpados são aqueles lisboetas que confundem política com telenovelas e que resolveram, displicentemente, trocar o melhor presidente da Câmara que Lisboa teve nos últimos trinta anos — João Soares — por um vendedor de banha da cobra que, na primeira oportunidade, se pirou para melhor poiso e, assim que foi despedido por gritante incompetência, voltou à Câmara, para giboiar durante uns meses — como se aquilo fosse uma sinecura pessoal e não um lugar de trabalho. Santana Lopes deixou-nos a Câmara arruinada, os amigos por todo o lado, um casino para o sr. Stanley Ho, um imbróglio policial e urbanístico no Parque Mayer, uns negócios de favor com o Benfica e o Sporting e um túnel no Marquês que, ao fim de quatro anos de atraso, estreou-se incompleto, não se sabendo se é seguro e quanto terá custado ao certo. E foi tudo. Bem feito para os que votaram nele. O pior são os outros, que não têm nada a ver com isso.

O segundo culpado é Carmona Rodrigues. Primeiro, viveu dois anos a fazer de número 2 de alguém que só existe como número único e a caucionar-lhe todos os disparates; depois, herdou-lhe subitamente a Câmara, com a promessa de que jamais voltaria, mas assim que ele voltou encaixou um “chega para lá!” humilhante sem um protesto; enfim, quando pôde concorrer como número 1 e sem a sombra abafante de Santana Lopes, Carmona não soube escolher a sua gente, não foi capaz de ter um plano de acção nem meia dúzia de projectos mobilizadores e nunca se mostrou à altura de uma vitória caída do céu e só tornada possível pela vaidade suicida do ‘embaixador’ Manuel Maria Carrilho.

O terceiro culpado é o Partido Socialista, incapaz de perceber que a batalha pela Câmara de Lisboa e por uma gestão exemplar para a cidade podia ser uma luta política de referência e que se limitou antes a imaginar que só interessava ganhar a eleição — e que isso se conseguia com a beleza da Bárbara Guimarães e a esperteza saloia da inacreditável equipa autárquica que por lá tem, supostamente na oposição. Foi, sim, uma derrota política exemplar — das mais merecidas e pedagógicas de que me lembro.

E passo por cima do desempenho do PCP e do PP na Câmara de Lisboa, apenas dizendo que nunca descortinei motivo para tão generosos elogios da nossa imprensa: nunca dei por que eles fizessem qualquer diferença. Em minha opinião, a CML e a cidade de Lisboa só têm um único rosto de alguém que ali está ao serviço dos munícipes, e é altura de lhe prestar homenagem: é, obviamente, José Sá Fernandes, do Bloco de Esquerda. Por favor, não me venham com aquele discurso «blasée» dos ‘pregadores’ do Bloco de ‘Esquerda’ e “já não há pachorra para os ouvir”: a política mede-se pelos resultados concretos para pessoas concretas, e nada melhor do que a política das cidades para medir esses resultados. A única pessoa na Câmara de Lisboa que eu tenho visto conhecer os assuntos, bater-se pelo bem comum, não ter medo de enfrentar os interesses instalados e os influentes que mandam na cidade e não cobiçar cargos e mordomias nas empresas municipais ou outros ‘tachos’ sempre ao dispor é José Sá Fernandes. A mim tanto me faz que seja do Bloco de Esquerda, do PP ou do Partido da Estratosfera. E não é por acaso que, mais uma vez, ele é o único a denunciar os novos planos de saque e rapina do porto de Lisboa. Que pena que não seja ele o presidente da Câmara neste momento e que a maior preocupação do actual presidente e da actual vereação seja a de saber quantos e quais vão ser constituídos arguidos naquele inenarrável desastre inventado para o Parque Mayer!

domingo, abril 29, 2007

JOVEM SUBIU A UMA CARRUAGEM E SOFREU FORTE DESCARGA ELÉCTRICA



Daniel Lam

Por motivos ainda desconhecidos, um jovem de 19 anos resolveu subir para uma carruagem estacionada entre a discoteca Lux e a estação de comboios de Santa Apolónia, em Lisboa. Içou-se até junto da catenária (cabo que fornece energia eléctrica às automotoras) e recebeu uma violenta descarga eléctrica, ficando ferido com queimaduras de segundo e terceiro grau em 61% do corpo. Fonte da Rede Ferroviária Nacional (Refer) esclarece ao DN que a empresa pública "não tem qualquer responsabilidade sobre o que sucedeu e também nada pode fazer para impedir que se repitam situações destas".

"Lamentamos a situação, mas não podemos fazer nada, porque, neste caso, tudo depende do bom senso de cada um. Não parece normal uma pessoa subir a uma carruagem para se aproximar de um sistema eléctrico de 25 mil volts", disse a mesma fonte da empresa Refer.

Adiantou que "as catenárias estão instaladas a seis metros de altura - portanto não atingem as pessoas - e integradas num perímetro de segurança de 2,5 metros que não pode ser invadido, porque é proibido fazê-lo. A zona está devidamente sinalizada como local de perigo".

Os factos ocorreram pelas 04.10 da madrugada de sábado, suspeitando-se que o jovem ferido por electrocussão teria acabado de sair da discoteca Lux ou de outro espaço de diversão nocturna da zona.

Após ter subido para a carruagem e sofrido a descarga eléctrica, o jovem, com "queimaduras e hematomas, foi sedado e ventilado no local por elementos do INEM, seguindo depois para o Hospital de S. José", revelou ao DN fonte do INEM.

Para o local foram mobilizados um médico, um enfermeiro, dois técnicos de emergência médica, uma ambulância e uma viatura médica.

quarta-feira, abril 25, 2007

CONTESTAÇÃO A PROJECTO DA APL EM SANTA APOLÓNIA

Publicado no DN, por Luísa Botinas

O vereador eleito pelo Bloco de Esquerda no município de Lisboa, José Sá Fernandes considera "inqualificável" o anúncio da consignação da primeira fase da obra do terminal de cruzeiros de Santa Apolónia aos empreiteiros, sem que a Câmara de Lisboa se tenha pronunciado. E por isso disse já ter pedido uma reunião com a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino.Sá Fernandes , aponta o dedo sobretudo a Carmona Rodrigues e ao "seu silêncio" perante "esta ilegalidade". É que segundo o vereador, "a frente Santa Apolónia até à doca da Marinha é a última onde ainda se consegue ver o rio, mas que depressa acabará quando o terminal for construído e quando cinco barcos de cruzeiros atracarem. Além do mais, a autarquia tem que se pronunciar quando os projectos incluem hotéis".Sá Fernandes não está só na contestação a este projecto que representa 45 milhões de euros de investimento total. Um grupo de cidadãos, unidos no Forum Cidadania Lx, critica igualmente o anunciado empreendimento. "O que está proposto é um muro de 600 metros de extensão e oito de altura que vai tapar a vista e a frente de Alfama", disse ao DN Paulo Ferrero, membro desta comunidade que se junta no blogue cidadanialx.blogspot.com. "Tudo isto é contrário às anunciadas intenções do ministro do Ambiente e do presidente da CML para a zona ribeirinha", acrescentou. O DN contactou o gabinete de Carmona Rodrigues, não tendo obtido respostas.O projecto do novo terminal de cruzeiros de Santa Apolónia deverá estar pronto, segundo Administração do Porto de Lisboa (APL), em 2010. O projecto tem autoria do arquitecto Rui Alexandre e integra o actual Cais de Santa Apolónia e toda frente de acostagem até à Doca da Marinha, nas imediações do Terreiro do Paço. Inclui além do novo terminal de passageiros, um hotel, espaços comerciais e escritórios.Para o arquitecto Gonçalo Cornélio da Silva, bolseiro da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento e da Gulbenkian e professor de Arquitectura na Universidade de Notre Dâme (Indiana, EUA) "este projecto provoca o colapso da frente rio histórica não é aglutinador dos interesses dos seus habitantes, nem tão pouco responde a uma implicação de cidadania ou de melhoria ou valorização substancial da cidade de Lisboa". E vai mais longe: "É um barrote de cerca de 600 metros lineares com oito metros de altura em frente à cidade histórica. Esta situação é reveladora do descalabro urbanístico que representa a adição avulsa, da colocação de objectos arquitectónicos apátridas sobre um cenário espectacular único que deveria ser património da Humanidade."José Sá Fernandes promete não dar tréguas a mais um caso que, considera, configura "ilegalidade" pois "vai totalmente contra o que diz o Plano Director Municipal de Lisboa sobre a frente ribeirinha da cidade".O vereador eleito pelo BE diz que este projecto lhe faz lembrar o polémico POZOR também de iniciativa da APL. "A quem é que isto interessa?", questiona. "Os cruzeiros dão prejuízo ao Porto de Lisboa. Estes turistas fazem uma despesa de sete euros, em média, segundo a APL. Quem ganha com este projecto são as agências de navegação", diz. Segundo o Jornal de Notícias, as obras que têm como pressuposto concentrar todo o movimento de navios de cruzeiros de passageiros em Santa Apolónia, numa zona nobre da cidade e disponibilizar os actuais terminais de Alcântara e Rocha de Conde Óbidos, começam no segundo trimestre do ano. Para Manuel Frasquilho, presidente da APL , o objectivo é que o novo terminal venha a receber 500 mil passageiros.

sábado, abril 21, 2007

JOVEM ESCAPA POR MILAGRE

Record, Quinta-feira, 5 Abril de 2007 - 02:02

João Reis, jogador do Odivelas, encontra-se na Unidade de Queimados do Hospital de São José, depois de ter sido electrocutado numa catenária com 25 mil watts de energia. O jovem, 19 anos, acabara de sair da Discoteca Lux, em Lisboa, quando decidiu subir a um vagão de transporte de cereais, com seis metros de altura, estacionado ao lado daquele famoso local de diversão da capital.

João Reis sofreu queimaduras em 60 por cento do corpo (30 por cento de 2.º grau e outros 30 de 3.º) mas, segundo Record apurou, a principal preocupação dos médicos reside no facto de o futebolista do Odivelas ter inalado fumo, o que lhe afectou os pulmões e condiciona a sua recuperação.

Embora se trate do quarto caso em dois anos naquela zona, a verdade é que a Refer, acusada de negligência devido à ausência de vedações e de sinalização, defende – segundo declarações de Susana Abrantes, do gabinete de comunicação daquela empresa, à “Sábado” – que “não há nenhuma medida de segurança que impeça estes actos tresloucados”.










Comentário: Com os vários acidentes à porta do Lux nomeadamente os acidentes de viação à saída dos Parques, nas cantenárias e com os condutores embriagados que se atiraram ao rio os Lisboetas deixaram de ter acesso ao rio e hoje é impossível circular à beira rio por causa dos gradeamentos e do arame farpado. Não teria sido mais lógico aumentar a vigilância e a fiscalização na zona durante a noite?

TERMINAL DE CRUZEIROS DE SANTA APOLÓNIA PRONTO EM 2010 E INCLUI HOTEL E COMÉRCIO

O publico 20.04.2007, por Inês Boaventura

O projecto do Porto de Lisboa, que pretende concentrar os cruzeiros numa zona nobre da cidade, custa 45 milhões de euros e vai ter um financiamento comunitário de 40 por cento
O Porto de Lisboa, que em 2007 espera receber mais de 300 mil passageiros de navios de cruzeiros, é o sexto em toda a Península Ibérica que mais visitantes atrai, captando 14 por cento do volume de passageiros dos dois países. Com o novo terminal, o objectivo é tornar o porto uma referência nas rotas turísticas internacionais. a O terminal de cruzeiros de Santa Apolónia, em Lisboa, que representa um investimento de 45 milhões de euros a concluir até ao Verão de 2010, vai integrar, além da gare marítima, um hotel com dois pisos, uma área de escritórios, zonas comerciais e estacionamento. A secretária de Estado dos Transportes sublinhou que esta obra, cuja primeira fase foi ontem consignada a um consórcio formado pelas empresas Somague e Seth, vai "beneficiar as condições de recepção de navios de cruzeiros", concentrando o tráfego "numa zona nobre da cidade". O projecto, acrescentou Ana Paula Vitorino, pretende também "permitir a reorganização espacial do Porto de Lisboa, disponibilizando a área dos actuais terminais de Alcântara e Rocha do Conde d"Óbidos para a operação de contentores". O segundo trimestre de 2008 é o período avançado pela Administração do Porto de Lisboa (APL) para a conclusão da obra de "reabilitação e construção do primeiro alinhamento de cais", que está orçada em 13,6 milhões de euros. Numa segunda fase, que deverá prolongar-se até ao terceiro trimestre de 2009, vai decorrer a "reabilitação e construção do segundo alinhamento de cais e tratamento e consolidação dos lodos e aterro da doca", com um custo de 24 milhões de euros. Só numa terceira fase arrancará a "construção da nova gare marítima, acessibilidades e envolvente", obra que segundo o vogal do conselho de administração da APL se pretende que seja "autofinanciável", através do investimento dos comerciantes que aqui vão instalar os seus negócios. Nessa altura, sublinhou Daniel Esaguy, ficará concentrada num só local toda a actividade dos navios de cruzeiros, actualmente dispersa entre Santa Apolónia, Alcântara e a Rocha do Conde d"Óbidos.O novo terminal de cruzeiros, que foi apresentado pelo responsável pela divisão de arquitectura e urbanismo da APL, vai incorporar o actual cais de Santa Apolónia e toda a frente de acostagem até à Doca da Marinha, implicando o fecho da Doca do Terreiro do Trigo. O projecto da gare marítima, explicou Rui Alexandre, da APL, integra dois edifícios cilíndricos "com uma certa transparência", nos quais existirão estruturas móveis através das quais se faz o acesso aos navios. Vai também ser construído um hotel, com dois pisos e uma área de 7800 metros quadrados, que vai ter um acesso directo à gare marítima, que ocupa uma área de 11 mil metros quadrados. O projecto contempla ainda áreas comerciais, escritórios, estacionamento para 1065 viaturas, incluindo autocarros e táxis, e uma ponte pedonal que vai fazer a ligação "entre o lado mais urbano e a zona portuária", como explicou Rui Alexandre. O presidente do conselho de administração da APL, Manuel Frasquilho, acrescentou que este empreendimento, que tem um financiamento comunitário de 40 por cento, vai "permitir o início da recuperação de uma área relativamente degradada da zona ribeirinha da cidade e da consolidação das suas acessibilidades".

sexta-feira, abril 20, 2007

A PRESENÇA NA INTERNET DAS JUNTAS DE FREGUESIA PORTUGUESAS

“A presença na Internet das juntas de freguesia portuguesas : estudo comparativo entre 2002 e 2004”. Gávea :Laboratório de Estudo e Desenvolvimento da Sociedade da Informação, Universidade do Minho, Guimarães, 2005. ISBN: 972-98921-5-6. Por Leonel Duarte dos Santos, Luís Alfredo Martins do Amaral.

O presente estudo, o primeiro realizado em Portugal com este ambito e abrangencia (todas as 4251 juntas de freguesia), tem como objectivo aferir a evolução da maturidade da presença na Internet das juntas de freguesias portuguesas, entre o ano 2002 e 2004. Nele se apresentam os resultados de dois períodos de avaliação, um em 2002 e outro em 2004. Para a concretização do objectivo referido, procedeu-se à análise dos serviços disponibilizados na Internet pelas juntas de freguesia portuguesas, através da análise de conteúdos disponibilizados online nos seus sítios web. A avaliação centrou-se na natureza dos serviços disponibilizados, na sua funcionalidade e nos ní­veis de interactividade permitidos. O método de avaliação foi adaptado do método utilizado para avaliação da presença na Internet das câmaras municipais, com as adaptações necessárias à realidade das Juntas de Freguesia Portuguesas.

  • PresencaJuntasFreguesiaInternet2005.pdf
  • quinta-feira, abril 19, 2007

    PORTO DE LISBOA INVESTE 45 MILHÕES NO TERMINAL DE CRUZEIROS

    Objectivo é atingir os 500 mil passageiros

    O porto de Lisboa vai investir 45 milhões de euros na construção e reabilitação do terminal de cruzeiros, tendo hoje assinado a consignação da primeira fase da obra, com o consórcio constituído pela Somague e Seth.

    Por Alexandra Noronha negócios.pt

    anoronha@mediafin.pt

     

    O porto de Lisboa vai investir 45 milhões de euros na construção e reabilitação do terminal de cruzeiros, tendo hoje assinado a consignação da primeira fase da obra, com o consórcio constituído pela Somague e Seth.
    Esta parte da empreitada irá custar 37 milhões de euros. As obras incluem o desenvolvimento e a reabilitação dos cais que já existem, entre o terminal de cruzeiros de Santa Apolónia e a Doca da Marinha.
    O objectivo é receber, segundo Manuel Frasquilho, presidente da Administração do Porto de Lisboa, 500 mil passageiros depois das obras concluídas. Neste momento, o porto recebe cerca de 270 mil passageiros.
    Globalmente, o projecto estará dividido em três fases e conta com uma comparticipação comunitária. Ana Paula Vitorino, secretária de Estado dos Transportes, adiantou ainda que o objectivo é atrair a indústria do turismo para a infra-estrutura.  

     

    sábado, abril 14, 2007

    EXPOSIÇÃO SOBRE DAVID MOURÃO-FERREIRA NO MUSEU DO FADO



    Por Catarina Rebelo (rascunho.net) 09-04-2007

    Lisboa recebe manuscritos originais e letras dactilografadas do autor, e pretende mostar a sua importância na história do fado.

    O Museu do Fado, em Lisboa, vai acolher uma exposição dedicada ao poeta, ensaísta, ficcionista, jornalista, professor e tradutor David Mourão-Ferreira de 18 de Maio a 30 de Setembro.

    David Mourão-Ferreira e o Fado é o nome da iniciativa que retratará o legado do autor na história da canção de Lisboa.

    A exposição vai recriar o escritório do poeta e apresentar testemunhos da obra que Mourão-Ferreira deixou ao fado, como manuscritos originais e letras dactilografadas, primeiras edições discográficas e um conjunto de registos audiovisuais que ilustram as interpretações de poemas da sua autoria por Amália Rodrigues, Camané, Mariza, Cristina Branco, entre outros.

    São vários os poemas de David Mourão-Ferreira que se tornaram fados, entre eles estão Primavera, Libertação, Barco Negro, Solidão, Madrugada de Alfama, Maria Lisboa, Abandono e Anda o Sol na Minha Rua.

    sexta-feira, abril 13, 2007

    AQUISIÇÃO DA MULTITERMINAL TEM "IMPACTO POSITIVO" NA MOTA ENGIL

    O CaixaBI diz que a aquisição da Multiterminal tem um impacto positivo na Mota-Engil uma vez que a construtora fica assim com uma participação significativa no negócio dos Portos.


    Maria João Soares

    mjsoares@mediafin.pt

    O CaixaBI diz que a aquisição da Multiterminal tem um impacto positivo na Mota-Engil uma vez que a construtora fica assim com uma participação significativa no negócio dos Portos. A Mota-Engil adquiriu a Multiterminal, sociedade que detém 50% da Sotagus e 31,25% da Liscont, concessionárias dos terminais portuários de Sta. Apolónia e de Alcântara Sul, em Lisboa, por 25 milhões de euros.
    Após a concretização da compra, o grupo Mota-Engil passará a controlar 100% da Sotagus e 82,94% da Liscont. A analista Sónia Baldeira refere que considerando a aquisção da Tertir e da Ternor "a empresa fica com uma participação significativa no segmento do negócio dos Portos".
    As acções da Mota-Engil seguem a subir 1,13% para os 6,24 euros.

     

     

     

    MOTA-ENGIL ADQUIRE MULTITERMINAL POR 25 MILHÕES DE EUROS

    A Mota-Engil adquiriu a Multiterminal, sociedade que detém 50% da Sotagus e 31,25% da Liscont, concessionárias dos terminais portuários de Sta. Apolónia e de Alcântara Sul, em Lisboa, por 25 milhões de euros.


    Por Ana Luísa Marques (Negócios.pt)

    anamarques@mediafin.pt

     

    A Mota-Engil adquiriu a Multiterminal, sociedade que detém 50% da Sotagus e 31,25% da Liscont, concessionárias dos terminais portuários de Sta. Apolónia e de Alcântara Sul, em Lisboa, por 25 milhões de euros.
    A Mota-Engil, através da "sub-holding" Mota-Engil, Ambiente e Serviços, chegou hoje a acordo "para a aquisição da Multiterminal, sociedade que detém 50% da Sotagus e 31,25% da Liscont" por 25 milhões de euros, revelou a construtora em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
    Após a concretização da compra, o grupo Mota-Engil passará a controlar 100% da Sotagus e 82,94% da Liscont.

    segunda-feira, abril 09, 2007

    18 DE ABRIL DIA INTERNACIONAL DOS MONUMENTOS E SÍTIOS

    PERCURSOS ARQUEOLÓGICOS EM LISBOA:
    Pela Junta de Freguesia da Sé


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    AS MURALHAS DE LISBOA

    Ponto de encontro: Largo do Chão da Feira (junto ao Castelo)
    Horário: 10h e 14h
    Percurso: Largo do Chão da Feira, Palácio Belmonte, Fundação Ricardo Espírito Santo, Largo das Portas do Sol, Escadinhas do Miradouro de Stª Luzia, Rua Norberto de Araújo, Rua S. João da Praça, Rua da Judiaria, Rua dos Bacalhoeiros, Rua da Padaria

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    LISBOA ARQUEOLÓGICA

    Ponto de encontro: Largo da Sé
    Horário: 10h e 14h
    Percurso: Largo da Sé, Largo de Stº António, Largo da Madalena / Travessa do Almada, Rua das Pedras Negras, Largo do Correio Velho, Teatro Romano, Espaço Oikos

    Inscrição
    Inscrição prévia – Máx. 30 pessoas por grupo
    Museu da Cidade – Serviço de Arqueologia

    Drª Ana Caessa – 21 751 32 19