sábado, abril 26, 2008

SÓCRATES QUER FAZER DA ZONA RIBEIRINHA A OBRA DO REGIME

Publicado no Sol 25.04.2008, por Por Graça Rosendo

Os planos do Governo para a zona ribeirinha de Lisboa, desde a Expo até Algés, estão definidos: trata-se de um conjunto de grandes obras que estão prontas para arrancar. Segunda-feira, é lançada a primeira pedra da Nova Alcântara, um projecto de mais de 400 milhões de euros que passa pelo desnivelamento da linha férrea e que o Governo diz que vai mudar a ‘face da cidade’. José Sócrates quer fazer deste projecto um ex libris da sua governação.

O anúncio será feito com a pompa e a circunstância exigidas à medida da obra que se prepara. «Isto vai mudar a face da zona ribeirinha», assegura ao SOL a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino. Segunda-feira, José Sócrates, os ministros das Obras Públicas e das Finanças, os respectivos secretários de Estado e muitas outras individualidades assistirão ao lançamento da primeira pedra daquilo a que o Governo vai chamar ‘Nova Alcântara’.

O investimento é de 407 milhões de euros para «duas intervenções muito significativas», assegura Paula Vitorino: a renovação do terminal de contentores de Alcântara e o desnivelamento das vias ferroviárias (de mercadorias e de passageiros) na mesma zona.
A primeira permitirá aumentar para o dobro a capacidade da actividade portuária do terminal. A segunda ligará, por um lado, a via férrea de mercadorias à Linha de Cintura, e, por outro, a Linha de Cascais (passageiros) também à Linha de Cintura – passando a ser possível ir de Cascais ao Areeiro sem sair do comboio. «Na verdade, ficará tudo ligado: de Cascais ao novo aeroporto internacional, por exemplo, a viagem demorará apenas uma hora», explica Vitorino.

domingo, abril 20, 2008

IMIGRANTES ILEGAIS ESCAPAM À SEF

Publicado no IOL, 18-03-2008

 

Marroquinos entraram no país escondidos num navio e estão foragidos

 

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) procura quatro imigrantes ilegais marroquinos que escaparam de uma operação, em Lisboa, em que foram detidos outros nove que entraram no país escondidos num navio de carga, disse fonte daquele organismo. Fonte do SEF confirmou esta terça-feira à Agência Lusa que treze imigrantes ilegais de nacionalidade marroquina chegaram domingo a Portugal a bordo de um navio de carga proveniente de Casablanca, Marrocos, sendo que «quatro continuam foragidos».

Navio atracou no porto de Santa Apolónia

A operação - desencadeada pelo SEF em estreita colaboração com a Polícia Marítima - decorreu no início da manhã de domingo e pouco depois do navio de carga «Nativa» ter atracado no porto de Santa Apolónia, em Lisboa. Segundo a mesma fonte, sete homens em situação irregular foram surpreendidos quando ainda estavam dentro do referido navio, «numa zona de acesso restrito do terminal de contentores de Santa Apolónia». No mesmo terminal foram ainda detectados seis outros imigrantes ilegais, dos quais quatro conseguiram escapar às autoridades.

«O SEF, em estreita colaboração com a Polícia Marítima, continua a desenvolver todos os esforços para localizar os mesmos», adiantou a fonte. Os nove cidadãos marroquinos que foram identificados aguardam agora o seu processo de repatriamento num Centro de Acolhimento Temporário, que a fonte não quis especificar. O repatriamento concretizar-se-á «logo que cumpridas todas as diligências necessárias, entre as autoridades portuguesas e a representação diplomática de Marrocos». Outra fonte contactada pela Lusa referiu que os imigrantes vinham escondidos em contentores, informação não confirmada pelo SEF.