sexta-feira, agosto 24, 2007

UM CORREDOR VERDE PARA LISBOA



As inscrições abrem a 20 de Agosto e encerram a 7 de Setembro, sendo que até dia 2 de Setembro o custo será de 3€ e no dia 3 de Setembro passará a ser de 5€.

Por correio electrónico: got.geota@netcabo.pt
Para inscrições e comprovativos: bt@esta-na.net
Por telefone: 21 395 61 20
Por FAX: 21 395 53 16
Na Internet: www.geota.pt

GEOTA
Trav. do Moinho de Vento, 17, Cave Dta.
1200-727 Lisboa

quarta-feira, agosto 08, 2007

CARTEIRISTAS EM LISBOA

SANTA APOLÓNIA RECEBE HOTEL DE CHARME


Publicado em diarioeconomico.com 07.08.2007 por Ana Maria Gonçalves

Quebra no tráfego de comboios obriga Refer a mudanças na estação. Novo projecto ficará paredes-meias com o terminal de cruzeiros de Lisboa.

Acomodar na emblemática estação ferroviária de Santa Apolónia, em Lisboa, um hotel de charme é um dos desafios da administração da Refer, liderada por Luís Filipe Pardal. O objectivo é conferir dinamismo e prestígio a um espaço nobre, localizado numa zona história da cidade, que ficará subaproveitado com a transferência de toda a área administrativa da Refer instalada em Santa Apolónia para a estação de Alcântara-Terra. É neste último local que a Refer quer instalar a sua nova sede até ao final da corrente década. O projecto já ganhou os primeiros esboços pela mão do arquitecto Frederico Valsassina. A ideia de conferir um novo rosto a Santa Apolónia há muito que está em maturação, mas a sua concretização tem sido condicionada por vários factores. A necessidade de racionalizar custos e potenciar sinergias fez relançar o debate em torno do projecto.

Desde a entrada em funcionamento da estação do Oriente, na zona da Parque Expo, que Santa Apolónia se confronta com uma crescente diminuição do tráfego ferroviário. Menos de um quarto do que se registava em 1998. E a tendência é para piorar. Com a conclusão do prolongamento da linha vermelha do Metropolitano de Lisboa, que ligará a estação do Oriente a S. Sebastião e, futuramente, a Campolide, fica definitivamente comprometido o futuro de Santa Apolónia enquanto principal fluxo de escoamento de passageiros, tanto para o resto do País, como para o estrangeiro. As projecções apontam para um crescente número de pessoas que passará a preferir a estação do Oriente. A administração da Refer não pretende, no entanto, desfazer-se da componente ferroviária de Santa Apolónia.
Um dos cenários aponta para o possível recuo das duas linhas que hoje entram no interior da estação, a qual tem a configuração de uma ferradura. A cobertura da nave interna permitiria a criação de uma área comercial. À requalificação deste espaço não são alheias as ambições do Governo e da Administração do Porto de Lisboa (ver caixa) para esta zona da cidade, anexa a Alfama, um dos bairros mais carismáticos da cidade. Em Santa Apolónia ficará o novo terminal de cruzeiros de Lisboa, cuja entrada em operação também está prevista para 2010.
A Parque Expo já elaborou os planos de intervenção da frente ribeirinha de Santa Apolónia que será alvo de gestão de uma ‘holding’ a criar pelo Executivo de José Sócrates, com maioria de capitais públicos. Uma solução que tem como referência as sociedades Polis que foram lançadas com objectivos semelhantes. Apesar de contactada pelo Diário Económico, não foi possível obter uma reacção da gestão da Refer até ao fecho da edição.

Onda de remodelação varre zona portuária.
A área portuária de Santa Apolónia vai igualmente ser alvo de intervenção. O objectivo é concentrar os cruzeiros numa das zonas históricas da cidade e tornar o porto de Lisboa uma referência nas rotas turísticas internacionais. Actualmente, esta actividade está dispersa por Santa Apolónia, Alcântara e a Rocha de Conde d’Óbidos. O porto de Lisboa, que deverá este ano receber mais de 300 mil passageiros de navios de cruzeiros, é o sexto em toda a Península Ibérica" em toda a Península Ibérica que atrai mais visitantes, captando 14% do volume de passageiros dos dois países. A reconversão da Doca do Jardim do Tabaco permitirá receber simultaneamente cinco navios de cruzeiro. O projecto deverá estar concluído no Verão de 2010 e vai integrar, além da gare marítima, um hotel com dois pisos, uma área de escritórios, zonas comerciais e de estacionamento para 1.065 veículos. Ao todo serão gastos 45 milhões de euros, dos quais 40% têm origem em fundos comunitários. Além do terminal de cruzeiros, a estrutura de Santa Apolónia contempla a requalificação do espaço urbano, um ponto considerado crucial para atrair mais turistas. O projecto envolve o Governo e a Parque Expo.

TURISTAS DÃO NOTA POSITIVA A LISBOA

Publicado em opcaoturismo.pt em 06-08-2007
A maioria dos turistas de visita a Lisboa (48,6 por cento) considera a cidade acima das expectativas e 99 por cento recomenda a viagem, revela um inquérito, elaborado em Abril, pelo Observatório do Turismo de Lisboa, em locais de interesse turístico.
“Bonita”, “atraente” e “interessante” são atributos citados por mais de metade dos 750 estrangeiros entrevistados (55,7 por cento) para descrever Lisboa, enquanto para 34,9 por cento a capital portuguesa apresenta-se como uma metrópole “calma”, “agradável” e “romântica”.
A visita à Cidade e à Região constitui, assim, uma “magnífica surpresa” para, respectivamente, 24,6 e 22,8 por cento dos inquiridos, sendo que 48,6 e 45,2 por cento dos entrevistados a consideram “acima das expectativas”.
O Mosteiro dos Jerónimos (57,2 por cento), a Torre de Belém (57 por cento) e o Castelo de S. Jorge (57 por cento) são os monumentos mais visitados, seguindo-se o Padrão dos Descobrimentos (44,1 por cento), a Sé de Lisboa (36,8 por cento) e o Museu de Arte Antiga (33,6 por cento).
A Baixa (86,9 por cento), Alfama (66,4 por cento), o Bairro Alto (66 por cento) e Belém (62,7 por cento) são, por seu turno, os locais de interesse mais percorridos em termos de Cidade.
No tocante à Região, a preferência vai para a Baixa (76,7 por cento), Belém (59,9 por cento), Bairro Alto (59,3 por cento) e Alfama (58,7 por cento).
Os passeios a pé lideram as actividades preferidas pelos turistas (Cidade - 77,5 por cento e Região - 76 por cento), seguidos pelas visitas a atracções/monumentos e museus (Cidade - 57,8 por cento e Região – 62 por cento), bem como as deslocações a restaurantes (Cidade - 62,1 por cento e Região – 59,7 por cento).
Os dados permitem ainda concluir que mais de metade dos inquiridos (51,8 por cento) muito provavelmente regressará a Lisboa.
O “conselho de familiares e amigos” é o que mais pesa na decisão de visitar a cidade (33,2 por cento) e a Região (34 por cento), bem como o facto de se tratar de uma deslocação há muito desejada (Cidade: 16,5 por cento e Região: 16,7 por cento). A experiência anterior de visita a Lisboa é outra das variáveis citadas para a tomada de decisão (Cidade: 14,3 por cento e Região: 16,3 por cento).
Do conjunto de entrevistados, 61,9 por cento já tinha estado na capital portuguesa e 55,3 por cento na Região, sendo que mais de metade deslocou-se exclusivamente à Cidade nesta viagem (58,7 por cento) e 50,9 por cento à Região. A maioria dos turistas recorreu à reserva de transporte (59,8 por cento) e alojamento (52,3 por cento) através de um agente de viagens ou de um operador turístico.

sexta-feira, agosto 03, 2007

PORTO DE LISBOA PERDE MILHARES DE EUROS POR ANO NOS CONTRATOS DE CONCESSÃO

Publicado 20.07.2007 no Jornal de Negócios por Rui Peres Jorge (rpjorge@mediafin.pt) e Alexandra Noronha (anoronha@mediafin.pt)

 

O Tribunal de Contas (TC) afirma que a Administração do Porto de Lisboa (APL) está a perder milhares de euros por ano devido aos contratos de concessão pouco vantajosos que fez com as empresas que operam no espaço tutelado pela APL. Os contratos de concessão dos Terminais multiusos são os piores. O TC conclui que a APL deixou de cobrar mais de 3,7 milhões de euros por duas irregularidades: falta de definição da área concessionada e não cobrança das taxas devidas. O TC prevê ainda que a APL deixe de cobrar "pelo menos, 5,3 milhões de euros".

 

A auditoria do TC constatou que "a APL tem revelado acentuadas deficiências ao nível da monitorização e controlo dos contratos de concessão de movimentação de cargas", frisando que nenhum dos sete contratos em questão está suportado por um "estudo económico-financeiro que espelhe o equilíbrio das concessões". Paralelamente, o TC conclui que as condições que a APL aceitou fazem com que esteja dependente dos concessionários e que os prazos de concessão (entre os 20 e 30 anos) não favorecem a concorrência por serem muito longos.