domingo, outubro 28, 2007

POIS, CAFÉ


pois, café
Rua de São João da Praça, 95
Tel. (+351) 21 886 24 97
e-mail: pois@gmx.net

Simpático espaço localizado perto da Sé mobilado com diversas peças antigas onde se pode beber um café lendo um jornal ou uma revista sentado num confortável sofá.

quarta-feira, outubro 24, 2007

CONDICIONAMENTO AO TRÂNSITO NOS BAIRROS HISTÓRICOS CONTINUA A GERAR POLÉMICA

Publicado por Lusa / AO online

O condicionamento do trânsito nos bairros históricos de Lisboa, medida tomada em 2002, continua a gerar contestação por parte de moradores e comerciantes, mas a EMEL pretende manter a iniciativa.











Em Dezembro de 2002, o Bairro Alto torna-se a primeira zona histórica, de Lisboa, a ver algumas das suas ruas com trânsito condicionado, seguindo-se os bairros de Alfama (Agosto 2003), as zonas da Bica e de Santa Catarina (Maio de 2004), e a freguesia do Castelo (Setembro de 2006). Cinco anos depois, Maria Figueira, presidente da Junta de Freguesia da Encarnação, no Bairro Alto, considera que a medida de condicionamento “podia ser mais positiva”, e que é “muito urgente fazer uma avaliação da mesma, junto dos moradores e comerciantes”.
Aponta “dificuldades de comunicação com a EMEL” nos pontos de entrada na freguesia, e exemplifica que se um morador pretender descarregar compras em sua casa, já depois das horas de autorização, o controlador da EMEL não o deixa entrar na área condicionada. Quanto aos lugares de estacionamento, disponíveis para os moradores na Encarnação, cita que “não são suficientes”, e adianta que só existem na freguesia lugares para um terço dos moradores. A solução passa, defendem, por uma melhor comunicação entre os moradores e comerciantes do bairro e a EMEL.
Dulce Galhardo, 29 anos, é moradora e comerciante na zona da Bica (Bairro Alto), e lamenta “condicionar a sua vida aos horários da EMEL”, referindo ainda que a “atribuição de lugares nalguns parques exteriores é feita por sorteio”.
“Quando fecharam não nos perguntaram nada”, frisa Paulo Ribeiro, comerciante de 43 anos na Rua da Atalaia, também no Bairro Alto.
Já para António Mestre, 50 anos, igualmente comerciante do bairro, o local “está melhor do que antes”, e “o único inconveniente é os carros de apoio ao comércio não poderem entrar depois da hora limite”. Vítor Manuel, 53 anos, é lacónico: “É da pior ordinarice que houve”. Para este morador e dono de um café, “o comércio está a morrer” no bairro, apontando o dedo à EMEL.
Em Alfama a polémica também existe. No entender da presidente Junta de Freguesia de Santo Estêvão, Lurdes Pinheiro, o “trânsito continua desregulado” e a EMEL “diz que não é da sua responsabilidade”. Lurdes Pinheiro explica que tentou marcar uma reunião entre todos os interessados e a empresa municipal, mas esta tem vindo a adiar a reunião. Para piorar, salienta que a Carris se prepara para suprimir três carreiras que passam por Alfama.


Para Francisco Maia, presidente da Junta de Freguesia de S. Miguel, “só houve pequenas melhorias em termos de fluidez na circulação, mas que “em caso de incêndio, são mais fáceis e práticas as operações dos bombeiros. Há também quem lance a acusação de que “as regras não são as mesmas para todos”, como afirma Alberto Rodrigues, tesoureiro da Associação de Comerciantes de Alfama. “Há benesses” para algumas “empresas com um certo estatuto e com contactos privilegiados com as cúpulas, como por exemplo a “Continente e a Pão de Açúcar”, diz ainda. Anabela Santos, 58 anos, cabeleireira à 40 no bairro, é incisiva: “A EMEL está a matar Alfama”. Uma palavra de ordem espalhada por cartazes, ao longo da Rua dos Remédios. Outro problema que destaca é o de “muitos carros se estragarem nos pilaretes retrácteis”. Os mais idosos também se queixam, como é o caso de António Augusto, morador de 89 anos, indicando que “há ruas completamente fechadas”, o que “complica a vida aos mais idosos”.




A freguesia do Castelo foi a última a ver as suas ruas condicionadas, e para o presidente da junta, Carlos Lima, “o balanço foi favorável”. Em declarações à Lusa, o autarca declara que “houve concordância e acautelamento para que os comerciantes ficassem satisfeitos”, ao mesmo tempo que se criou “estacionamento para os moradores", o que veio “satisfazer” as suas necessidades. Mas avisa que os “parques de estacionamento mais próximos pagam-se e são caros”.
Quanto ao problema da segurança, aponta que a sua falta, no Castelo, “faz com que as pessoas não queiram deixar os carros longe”. Recém-chegado à freguesia, Pedro Pires, produtor de teatro, não vê com bom olhos a existência de parques pagos, e acha que a medida de condicionar o trânsito deve ser tomada apenas quando há “infra-estruturas para acolher os carros” no exterior. Este morador de 32 anos alerta para os veículos de pessoas que não são do bairro mas que lá ficam “noites inteiras”.


Para Marina Ferreira, presidente da EMEL, o sistema existente “dá qualidade de vida aos moradores” dos bairros, por isso diz que pretende mantê-lo. Na sua opinião deve haver uma “comunicação e articulação” com as juntas de freguesia, visto serem o “balcão de atendimento” que a EMEL usa para solucionar os problemas. Apesar da polémica que a empresa de estacionamento suscita junto de alguns moradores e comerciantes, a presidente da empresa municipal declara que “há grande apreço pela EMEL” nestes bairros. “O condicionamento melhorou a mobilidade” dentro dos bairros, destacando depois não ser “possível satisfazer toda a gente”. Confirma existir um “défice de lugares” de estacionamento e que Lisboa precisa de mais parques que sirvam as zonas históricas, sendo uma das soluções a “criação de parques subterrâneos”.
A Agência Lusa tentou ainda clarificar a situação junto do executivo lisboeta, mas a única declaração que obteve, de fonte da autarquia, foi que “a decisão foi tomada noutro mandato”, sem mais comentários.

SOCIEDADE PARA FRENTE DO RIO NÃO TERÁ PODERES DECISÓRIOS

Publicado pelo Jornal de Notícias

A sociedade que irá promover a reabilitação da frente ribeirinha de Lisboa - que incluirá a Câmara e o Governo - não deverá ter poderes de licenciamento, afirmaram à Lusa vereadores da Oposição na Autarquia lisboeta. A informação foi anteontem transmitida aos vereadores por António Costa, presidente da CML, durante uma reunião extraordinária dedicada à frente ribeirinha.

"Há o princípio, com o qual o presidente concorda, de que a empresa ou sociedade não tenha poderes de licenciamento, e nisto tem o apoio da vereação, o que lhe dá força para negociar com o Governo", disse a vereadora do movimento "Cidadãos por Lisboa" Helena Roseta, que já tinha manifestado a sua oposição à constituição de uma sociedade com as características da Parque Expo, que promoveu a Expo 98 e que tinha poderes de licenciamento. A vereadora, que tinha solicitado a reunião com o apoio dos restantes vereadores da Oposição, considerou que a sessão foi "extremamente útil", voltando a insistir na importância da discussão pública de qualquer projecto para a frente do Tejo. António Costa e o vereador do Urbanismo, Manuel Salgado (PS), informaram igualmente os vereadores sobre o trabalho de delimitação das áreas sob jurisdição da Administração do Porto de Lisboa que não dizem respeito a actividades estritamente portuárias e que deverão passar para a soberania plena da Autarquia.

"Tem de haver uma clara separação das águas e agora há condições políticas para tal", disse por sua vez Carmona Rodrigues, anterior presidente do Executivo", acrescentando que o facto de o PS estar no Governo e na Câmara "ajuda muito". O ex-presidente da CML manifestou-se, contudo, "preocupado" em relação a alguns projectos da APL, dos quais tomou conhecimento na reunião, designadamente o "aterro da Doca do Espanhol, a construção de uma plataforma no cais de Alcântara, em frente a Santos, e o aumento da capacidade dos contentores". Já o vereador do PCP Rúben de Carvalho considerou "um passo muito importante" que as áreas da APL sem natureza portuária passem para a tutela da CML.

A Associação do Património e da População de Alfama (APPA) manifestou ontem o seu regozijo pelo anunciado abandono do projecto de terminal de cruzeiros em Santa Apolónia. "Tratava-se de um mau projecto, sem qualquer discussão pública, e que teria graves impactos em Alfama ao nível do acesso ao rio, de sistema de vistas, fluxos de tráfego e equipamentos sociais", sublinham os responsáveis, em comunicado. A associação volta a ainda a questionar "a oportunidade deste investimento". "Se se pretende reforçar a capacidade e o poder de atracção turística da cidade de Lisboa, não seria mais urgente investir no processo de reabilitação urbana dos bairros históricos", questiona a APPA que apela ao Governo, APL e à Câmara para que levem em conta os interesses e a vontade dos moradores em novos projectos que venham a apresentar para a zona ribeirinha.

 

PORTO DE LISBOA PROCESSA MIGUEL SOUSA TAVARES

Publicado no DN 05.10.2007 por Filipe Morais

 

A Administração do Porto de Lisboa (APL) anunciou ontem que deu entrada a uma queixa-crime contra o jornalista Miguel Sousa Tavares por "difamação". Em causa estão declarações de Sousa Tavares sobre o projecto da APL para o terminal de cruzeiros de Lisboa, que previa um edifício de 600 metros de comprimento junto ao rio. O jornalista classificou a Administração como sendo "um bando de malfeitores".

Ontem, a APL emitiu uma nota em que visa esclarecer a polémica em torno do projecto para o terminal de cruzeiros, em que tem sido acusada de não ouvir a Câmara de Lisboa. Assim, a APL sublinha que manteve várias reuniões de trabalho sobre o terminal de cruzeiros, que recebe cerca de 200 mil passageiros por ano sendo o porto europeu com maior movimento, com "a equipa liderada por Maria José Nogueira Pinto, na vigência da anterior vereação". Além destas reuniões, a APL acrescenta que foram mantidas outras reuniões de trabalho com a Parque Expo.

Quanto ao edifício do terminal de cruzeiros, a APL explica que o projecto que foi divulgado era "meramente, um estudo do que poderia vir a ser o terminal, o qual não foi objecto de qualquer aprovação". O Porto de Lisboa vai mais longe e "nega que exista um projecto de engenharia e/ou de arquitectura para o terminal de cruzeiros de Santa Apolónia". Apesar de já estarem em curso obras naquele local, é ainda referido que "está em curso, exclusivamente, a execução da obra marítima de consolidação da muralha".

O projecto foi contestado pela Câmara Municipal de Lisboa, tendo levado mesmo a que fosse votada uma inédita moção conjunta do vereador José Sá Fernandes (BE) e do movimento Lisboa com Carmona, do ex-presidente da autarquia, Carmona Rodrigues. A moção foi aprovada apenas com a abstenção do PSD e visava "contestar junto do Governo e da APL a construção do edifício projectado" para Santa Apolónia.

A APL vem agora afirmar que "por orientação expressa da tutela (Secretaria de Estado dos Transportes) o projecto para o terminal de cruzeiros deverá ser concretizado e desenvolvido em estreita coordenação com o Município de Lisboa." O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, já afirmou esta semana que o estu- do apresentado "está morto e enterrado", garantindo que este não será construído.

Foi o estudo de projecto revelado para aquela zona, que previa um edifício de 600 metros de comprimento e seis de altura, que motivou as críticas. Num debate promovido pelo Fórum Cidadania Lisboa e pela Associação do Património e da População de Alfama, a 28 de Setembro, Sousa Tavares disse que "ao contrário de pessoas que dizem que a APL tem coisas positivas, acho que é uma associação de malfeitores", acrescentando ainda que "é um inimigo público da cidade", pelas construções que autorizou. Presente no mesmo debate, o eventual próximo responsável pela frente ribeirinha, José Miguel Júdice, disse estar "numa espécie de limbo", já que não foi nomeado para qualquer cargo.
Ao DN Miguel Sousa Tavares disse preferir não comentar o caso. O contacto com o vereador do Urbanismo na CML, Manuel Salgado, não foi possível até ao fecho desta edição.

 

LISBOA: ANTIGUIDADE E RIQUEZA HISTÓRICA SÃO PRINCIPAIS ATRACTIVOS PARA OS TURISTAS

Publicado no Publico / Lusa, 02.10.2007

A maioria dos turistas estrangeiros que visitou Lisboa no mês de Junho (61 por cento) considerou a antiguidade e riqueza histórica como os maiores atributos da cidade, segundo um inquérito realizado pelo Observatório do Turismo da cidade. os 841 inquiridos que visitaram a região, mais de 80 por cento confessou que viajar para Lisboa foi a sua única ou principal escolha de destino e um terço dos turistas disse ter sido influenciado nessa escolha por familiares ou amigos.

As actividades eleitas pelos turistas foram passear a pé, visitar monumentos, museus ou atracções e experimentar a gastronomia e os vinhos. Para muitos, a Torre de Belém, o Castelo de São Jorge e o Mosteiro dos Jerónimos são os monumentos mais procurados e, a Baixa, Belém e Alfama os locais preferidos.

Enquanto 40 por cento dos inquiridos declarou ter reservado a viagem através de um operador turístico, 38 por cento dos visitantes preferiram a comodidade das novas tecnologias e marcaram as passagens pela Internet. Para 54,8 por cento Lisboa é uma cidade bela e bonita e a hipótese de regressar é "muito provável" para 54,3 por cento. Alguns (11,2 por cento) declararam, até, que a viagem acabou por se revelar uma "magnífica surpresa", ao mesmo tempo que para 24,6 por cento a cidade excedeu as suas expectativas. A quase totalidade dos entrevistados (98 por cento) recomenda a visita a Lisboa.

terça-feira, outubro 09, 2007

AOS DOMINGOS ALFAMA É DOS CARROS

Desde 2004 que Alfama anseia por sinais de trânsito para assinalar o caminho para os parques de estacionamento junto ao rio mas, apesar do projecto estar aparentemente aprovado, ainda não houve verba.


No entanto, no mesmo local local onde deviam estar as placas para assinalar aos visitantes o caminho para os parques de estacionamento, foram recentemente colocadas novas placas a avisar que aos Domingos o trânsito no Terreiro do Paço está condicionado, enquanto isso, à noite e aos fins-de-semana os carros acumulam-se em Alfama na Rua Jardim do Tabaco, apesar dos 4 parques de estacionamento na zona ribeirinha (a menos de 100 metros) estarem permanentemente vazios e as pessoas não conseguirem andar pelos passeios.


Não há duvidas que a iniciativa no Terreiro do Paço é interessante mas a localização dos parques de estacionamento não deveria estar incluida nas placas?



O mais curioso é que até os carros da CML estacionam em cima dos passeios na Rua Jardim do Tabaco em vez de darem o exemplo.












segunda-feira, outubro 08, 2007

METRO DO TERREIRO DO PAÇO E SANTA APOLÓNIA INAUGURAM A 22 DE DEZEMBRO

Pela Lusa/SOL, 8 de Outubro 2007

As estações do metropolitano do Terreiro do Paço e de Santa Apolónia serão inauguradas a 22 de Dezembro, anunciou hoje o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino. Nessa data, ficará completa a Linha Azul do metro, que ligará Santa Apolónia à Amadora, adiantou Mário Lino, durante uma visita às obras no Terreiro do Paço, acompanhado das secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, e do presidente do Metropolitano de Lisboa, Joaquim Reis.

O ministro justificou o atraso de dois anos e meio da obra do Terreiro do Paço com questões de segurança e a necessidade de reformular todo o projecto. «O anterior túnel teve de ser abandonado para que fosse construído um novo, mudou-se o local da estação. Na prática foi todo um novo projecto», sublinhou.

sábado, outubro 06, 2007

MUSEU DO PÃO EM LISBOA

A mercearia tradicional do Museu do Pão abriu portas na Rua dos Bacalhoeiros em Lisboa onde antes funcionava uma antiga cordoaria perto da Conserveira de Lisboa que fica no n.º 34.

O espaço foi recuperado preservando a antiga traça e já é um ponto de passagem dos roteiros turisticos da Baixa e de Alfama com uma excelente oferta de produtos tradicionais, nomeadamente enchidos, conservas e pão produzido no Museu do Pão em Seia.

LIVRARIA ESPANHOLA



A Livraria Espanhola mudou-se da rua do museu do Chiado para a Rua da Madalena, 56-58 na fronteira de Alfama com a Baixa Pombalina.

Apesar do novo local necessitar de obras de monta, quem passa na Rua não adivinha o espaço acolhedor onde se pode encontrar antiguidades, livros (em Castelhano) e cds de música clássica a preços muito simpáticos.

e-mail: livraria_espanhola@yahoo.es