segunda-feira, agosto 21, 2006

LISBOA ACOLHE II BIENAL INTERNACIONAL DA LUZ EM SETEMBRO

Lisboa será palco de 21 a 30 de Setembro da segunda edição da Bienal Internacional da Luz - Luzboa 2006 -, um evento dedicado à luz e iluminação que leva à rua várias manifestações de arte contemporânea. Ao longo da cidade vão ser criados três percursos que atravessam zonas carismáticas, transformadas com projectos de iluminação originais, celebrando a noite e promovendo várias intervenções artísticas, anunciou hoje em conferência de imprensa Mário Caeiro, director da Bienal.
O evento, que este ano decorre sob o lema «A arte atravessa contigo a noite», é uma iniciativa da associação cultural Extramuros (que actua no espaço público desde 2000), em parceria com a câmara de Lisboa, a EDP e a embaixada de França, contando ainda com apoios de várias marcas e empresas.
Durante várias noites, será promovida a imagem de Lisboa que poderá ser vista transformada pela arte da Luz que ilumina edifícios, ruas e monumentos, apresenta projecções, esculturas e figuras que actuam com fatos iluminados.
O percurso da «Lisboa aristocrática», que vai do Príncipe Real ao Largo de Camões, será dominado pelo vermelho.
Neste caminho, poderá ser vista uma estrutura iluminada idêntica a um electrocardiograma, obra da artista checa Jana Matejkova intitulada Coração, que pretende criar «as pulsações» da cidade.
Mais à frente, o jardim de S. Pedro de Alcântara vai ser iluminado com lanternas vermelhas, a sinalizar o seu actual estado: fechado para obras de remodelação.
O percurso da «Lisboa Pombalina» vai do Chiado a Santa Justa, onde predomina a cor verde.
No Chiado haverá projecções em edifícios, no Largo de São Carlos haverá uma instalação-escultura, Cavalo de Tróia, da autoria do artista Bruno Peinado, uma peça que brilha e gira sobre uma base e permite neste espaço um jogo de reflexos.
No espaço dos antigos Armazéns do Chiado haverá uma projecção com «uma floresta» de luz, um projecto com o nome Sur Nature, da autoria de Miguel Chevalier, um artista que nasceu no México e vive em França.
Finalmente, será iluminado a azul o caminho da «Lisboa Antiga», que vai das Escadinhas de São Cristóvão até Alfama, num percurso onde haverá também uma intervenção sonora, com fado gravado, a acompanhar a projecção de retratos de habitantes do bairro.
Na Costa do Castelo vai estar «2004-Light, Color and no Sound», da autoria do português Pedro Cabral Santos, e no Miradouro de Santa Luzia uma peça fotográfica descrita como «monumental», que apresenta uma figura feminina tendo como cenário o céu estrelado de Lisboa.
A bienal vai ainda sugerir um novo projecto de iluminação permanente para o Panteão Nacional, mais ténue do que o actual e com uma mutação de cor muita lenta, explicou Samuel Fernandes, coordenador-geral da iniciativa.
Esta será a segunda edição da Luzboa, depois de a primeira iniciativa do género ter decorrido entre Maio e Setembro de 2004.

Diário Digital / Lusa 18-07-2006 7:01:10

  • Luzboa 2006
  • terça-feira, agosto 15, 2006

    AS COLECTIVIDADES DE ALFAMA E DO CASTELO

    Academia Recreativa Leais Amigos
    Calçada São Vicente 85,1º-E
    São Vicente de Fora

    Centro Convívio dos Reformados de Alfama
    Beco da Corvinha, 1
    1100-173 Lisboa
    Telef. 218 884 571

    Centro Cultural Doutor Magalhães Lima
    Fundado em 1975 organiza a marcha de Alfama
    Rua do Salvador, 2-A

    Centro de Cultura Popular de Santa Engrácia
    Organiza a marcha de Santa Engrácia
    Calçada Barbadinhos 49/49-A
    Santa Engrácia

    Centro Paroquial Bem Estar e Social de Alfama
    Beco da Bicha, 2
    1100-095 Lisboa
    Telef. 218 875 045

    Grupo Desportivo do Castelo
    Organiza a marcha do Castelo
    Rua do Recolhimento 51-A
    Castelo

    Grupo Sportivo Adicense
    Fundado em 26.01.1916. Disponibiza acesso à Internet nas suas instalações ao abrigo do programa POSI
    Rua Norberto de Araújo nº 19
    São Miguel

    Lusitano Clube
    Fundado em 01.12.1905
    Site: http://lusitano-clube.blogspot.com
    e-mail: lusitanoclube@hotmail.com
    Rua São João da Praça 81-R/C


    Sociedade da Boa União
    Beco das Cruzes 9
    São Miguel

    Sport Benfica Corvense
    Rua das Escolas Gerais, 7
    São Vicente de Fora

    Tejolense Atlético Clube
    Rua das Escolas Gerais, 30
    Santo Estevão

  • Sociedade de Bairro. Dinâmicas Sociais da Identidade Cultural


  • Uma certa ideia de cidade: popular, bairrista, pitoresca


  • Entre o cais e o castelo: identidade cultural num tecido inegualitário
  • PLANO DE MARKETING ESTRATÉGICO PROPÕE CENTRALIDADES TURÍSTICAS PARA LISBOA

    A centralidade estratégica, que é Lisboa Cidade do ponto de vista turístico, deve ser desenvolvida com base em três micro-centralidades – Belém, Parque das Nações e Centro Histórico - articuladas entre si pelo Rio Tejo e pela Zona Ribeirinha e a sua promoção deve ser coordenada com outras centralidades de nível regional – Estoril; Península de Setúbal/Tróia e Sintra.

    Esta é uma das principais ideias apresentadas a cerca de cinquenta entidades representativas do sector que, reunidas hoje em Conselho de Marketing, vieram à sede da Associação Turismo de Lisboa conhecer as bases orientadoras do Plano Estratégico do Turismo de Lisboa 2007-2010, que está em curso desde Janeiro e deverá estar concluído ainda este semestre.

    O Plano, abreviadamente chamado de TLx10, visa definir a visão estratégica para o turismo de Lisboa nos próximos quatro anos, avaliar e definir o âmbito territorial da Área Promocional de Lisboa, identificar oportunidades, prioridades e áreas de intervenção e lançar as bases para acções concretas de desenvolvimento sustentado.

    A reunião de hoje teve como principal objectivo abrir a discussão sobre as principais conclusões do diagnóstico efectuado pelos consultores sobre o destino Lisboa e discutir as bases para essa visão estratégica.

    No diagnóstico foram tomados como ponto de partida os destinos concorrenciais de Lisboa que registam as melhores práticas, designadamente Barcelona, Copenhaga e Praga.

    As principais tendências da indústria de turismo apontam para um crescimento do mercado mundial de city break, verificando-se uma grande concorrência entre cidades e uma maior sofisticação na estruturação da oferta.

    Neste contexto, existe um aumento das viagens de curta duração – entre 2000 e 2004, registou-se um crescimento médio anual do número de turistas de cerca de 7% - e dos gastos com a estadia, sendo que o segmento entre os 40 e os 59 anos de idade tem vindo a ganhar importância e apresenta uma despesa acima da média, ou seja superior a 615 euros. A Internet é outro dos factores de diferenciação, assumindo um papel cada vez mais importante ao nível da promoção, disponibilização da informação e marcação de transporte e hotel, em especial para os clientes que procuram preço e simplicidade.

    As cidades têm vindo a aumentar a sofisticação da sua oferta, competindo em todo o “ciclo” para atrair e fidelizar turistas. Assim, a realização de eventos com mediatismo a nível mundial e de eventos regulares com carácter internacional, a diversificação de produtos oferecidos, a captação de rotas de companhias de aviação, em especial low cost, a melhoria do espaço urbano, a qualidade de serviço, entretenimento e animação constituem os factores decisivos.

    Lisboa supera as expectativas de 75% dos turistas

    Lisboa tem conseguido atrair, ao longo dos últimos anos, um número cada vez maior de turistas, por ter conseguido melhorar o seu posicionamento internacional mas também pelo incremento da qualidade de oferta hoteleira e pela organização de eventos de dimensão turisticamente relevante.

    O turista-tipo de Lisboa viaja acompanhado, tem entre 36 e 55 anos e um curso superior. Em cada cinco turistas que visitam Lisboa, quatro consideram voltar, sendo que 75% dos turistas considerou a sua experiência acima das expectativas.

    O crescimento do número de turistas que visitam Lisboa, 3% entre o período de 2000 a 2005, é superior ao de grandes cidades, designadamente face a Londres, Madrid, Amesterdão e Paris e tem potencial para igualar as melhores práticas, ou seja, competir com destinos como Copenhaga, Barcelona e Praga.

    Espanha ocupa a primeira posição na origem de turistas para a Região de Lisboa, representando uma quinta parte do número total de turistas e de dormidas. No entanto, a duração média da estadia tem vindo a diminuir, sendo os turistas da Escandinávia e da Alemanha os que passam mais dias em Lisboa.

    A capacidade hoteleira e a taxa de ocupação têm caminhado a par, ainda que Lisboa apresente um potencial de subida. Comparativamente a outras grandes cidades europeias, Lisboa consegue uma taxa de ocupação de 63%, abaixo dos 73% de Londres, a melhor de todas, dos 70% de Barcelona, ou dos 64% de Paris. O custo do short break em Lisboa está também na média mas ligeiramente acima das cidades benchmark.

    Lisboa é competitiva em termos de custo de alojamento, embora enfrente concorrência de cidades do Leste, como Varsóvia. No entanto, se o alojamento é economicamente mais acessível, um dos grandes factores de penalização da competitividade de Lisboa reside nos preços das viagens de avião, onde até as companhias low-cost apresentam preços comparativamente elevados, o que coloca a capital portuguesa “entre os três destinos mais caros, depois de Varsóvia e Amesterdão”.

    Promoção deve contemplar novos mercados

    O estudo aponta como objectivos estratégicos o aumento do número de turistas internacionais, o aumento de receitas e a manutenção dos actuais níveis de satisfação. Para atingir os objectivos propostos, pretende apostar em elementos de atractividade que potenciem o destino. A história, a vocação resort e a dimensão humana de Lisboa são as mais valias do destino e onde tem assentado a actual estratégia, à qual acresce uma nova valência que nos últimos anos têm diferenciado a região, a modernidade, associada aos valores de autenticidade e diversificação de experiências.

    Paralelamente às valências de Lisboa, o plano de promoção da região antevê os segmentos, mercados e motivações a apostar ao nível estratégico, de forma a afirmar a atractividade da Região enquanto destino turístico, nos elementos onde as suas mais valias mais sobressaem.

    O diagnóstico agora apresentado reflecte o desenvolvimento de novos mercados emissores para o segmento de turismo de negócios, e onde importa reforçar a promoção, como o Brasil, a Holanda e a Escandinávia.

    Até agora, a aposta na promoção de Lisboa fazia-se principalmente no segmento tradicional dos escalões etários compreendidos entre os 40 e os 60 anos, junto dos principais mercados emissores europeus e norte-americano. O diagnóstico apresentado aponta para a necessidade de reforçar a promoção junto de segmentos alvo diferentes, quer a nível etário, quer a nível geográfico, nomeadamente no segmento das pessoas mais idosas, com idade superior a 60 anos, e junto dos jovens adultos, com idades compreendidas entre os 25 e os 40 anos. O Brasil, a Holanda, a Escandinávia, a Europa e Leste e o Japão, surgem como mercados emissores onde se pretende apostar num reforço da promoção.

    Turismo de Lisboa organiza-se por centralidades

    Os consultores procederam, também, a uma reflexão acerca da questão territorial do marketing turístico de Lisboa, concluindo com o reconhecimento da importância da centralidade estratégica da Cidade.

    Consideraram, também, que o planeamento e promoção turística não deve ter enfoque exclusivo da Cidade; deve sim ter em conta uma proposta de valor que alie os conceitos Cidade e Resort, embora seja difícil que o plano de marketing abranja toda a actual área turístico-promocional salvo relativamente a alguns produtos como o Golfe, o Turismo Religioso e o Turismo Residencial.

    Lisboa apresenta-se com o núcleo urbano envolvido por áreas de múltiplas motivações turísticas, que contrastam e complementam a oferta da cidade. De forma a afirmar as mais valias do destino como um todo, focando nos diferentes pólos de atracção, urge diferenciar os centros de produção turística, com vista à exploração da diversidade da oferta.

    Tendo como âncora do destino a Cidade de Lisboa, é necessário distinguir as outras centralidades regionais - Estoril, Península de Setúbal/Tróia e Sintra - com diferentes propostas de valor, resultantes dos seus elementos de atractividade e elevado interesse ao nível do ‘resort’,.

    Torna-se importante também salientar a importância das micro-centralidades de Lisboa, como sejam o Centro Histórico (abrangendo a Baixa-Chiado, o Bairro Alto, Alfama e a Avenida da Liberdade/Parque Eduardo VII), a cidade moderna (Parque das Nações) e Belém. Locais que apesar de terem menor dimensão, apresentam propostas de valor integradoras da marca Lisboa. Estas micro centralidades são articuladas ente si através do elemento estruturante que é o Rio Tejo e a Zona Ribeirinha.

    A estes diferentes núcleos diferenciados do destino conflui um elemento comum, a comunicação que se apresenta integrada num plano global da região, tendo em conta a oferta específica para cada uma das centralidades.

    De forma a potenciar a promoção do destino Lisboa, existem componentes que actuam transversalmente às centralidades previamente definidas. A existência de grandes eventos, a gastronomia, urbanismo, qualidade dos serviços e acessibilidades são factores importantes na promoção e transversais a todo o destino.

    Informações adicionais:

    Isabel Carriço / Paula Girão. LPMcom – Marketing Institucional
    Tel. 21 850 81 10 gabinetedeimprensa@lpmcom.pt, isabelcarrico@lpmcom.pt

    sábado, agosto 12, 2006

    ENTRAR NO CASTELO DE SÃO JORGE VAI CUSTAR CINCO EUROS

    Por António José Cerejo, PÚBLICO 12.08.2006

    Os bilhetes de entrada no Castelo de São Jorge vão subir de três para cinco euros dentro de um ou dois meses. A decisão foi tomada pelo vereador da Cultura da Câmara de Lisboa, José Amaral Lopes, que a justificou ao PÚBLICO com a necessidade de financiar as "avultadas" despesas correntes e de conservação do monumento, bem como os investimentos há muito previstos.

    A entrada no castelo deixou de ser gratuita em 2004, altura em que a EGEAC, a empresa municipal responsável pela gestão daquele espaço, passou a cobrar três euros por visitante. A medida provocou então uma acesa controvérsia, em que sobressaíram os mediáticos protestos do fadista Nuno da Câmara Pereira. Isentos de pagamento ficaram os residentes em Lisboa, bem como os menores de dez anos e os maiores de 65 anos.

    Além destas isenções, que vão manter-se depois do aumento, foram estabelecidos descontos de 90 por cento para grupos escolares organizados e de 50 por cento para estudantes e famílias de mais de três pessoas. Estas reduções vão também manter-se.

    Em defesa da política de acessos pagos ao local, Amaral Lopes, que é também presidente da EGEAC, argumenta que "os estudos feitos por técnicos e empresas de consultoria desde 1995 mostram que a cobrança de ingressos no castelo é uma condição de viabilidade da EGEAC". Confrontado com a dimensão do aumento - 66 por cento -, o autarca e ex-secretário de Estado da Cultura afirma que os estudos realizados determinavam a aplicação desse aumento em 2004, visto que "não é possível garantir de outro modo a obrigação municipal de conservar e preservar o castelo".

    Na opinião de Amaral Lopes, a subida dos bilhetes não aconteceu em 2004 e 2005 "por falta de capacidade política para tomar decisões impopulares", embora se trate de "decisões de boa gestão". Sublinhando que a entrada no monumento dá também acesso, sem pagamento adicional, a uma série de atracções - que incluem exposições e o centro de interpretação da cidade, com recurso a meios audiovisuais e multimedia, e ainda a Câmara Escura, um periscópio que permite fazer uma viagem de 360º sobre Lisboa -, o vereador sustenta que as visitas a este tipo de monumentos são quase sempre pagas.

    850 mil pagantes em 2005

    De acordo com o autarca, as despesas correntes e de conservação do castelo ascendem a 1,5 milhões de euros por ano e há numerosos projectos, incluindo a abertura da estação arqueológica da Praça Nova e de um núcleo museológico, que há muitos anos são adiados por falta de verbas.

    "Só para se ser politicamente simpático não se faz nada, mas comigo não contem com isso", salienta, assumindo que não receia as críticas. "Não estou aqui para evitar polémicas, mas para defender o interesse público."

    A entrada em vigor da nova tarifa só deverá ocorrer dentro de um ou dois meses, "logo que estejam concluídos os procedimentos administrativos e legais" exigíveis. "Esta é uma decisão fundamentada. Não é um capricho e estou convencido de que assim estou a defender o interesse público. Se houver polémica, ainda bem", acrescenta Amaral Lopes.

    O "rumor" de que este aumento estaria em preparação foi objecto de uma pergunta dirigida pelo vereador José Sá Fernandes ao seu colega da Cultura na reunião pública do executivo municipal realizada no fim de Julho, mas Amaral Lopes limitou-se a dizer que não comentava rumores.

    "Afinal não era nenhum rumor, até porque consta do plano de actividades da EGEAC para 2006, que naquela altura já estava pronto, mas ainda não foi apresentado à câmara, apesar de já estarmos em Agosto, tal como não o foi o relatório e contas do ano passado", comentou ontem Sá Fernandes. "A sensação que me dá é que este aumento se destina a financiar a EGEAC. Mas como não conheço o plano de actividades, nem as contas, nem os projectos da empresa, não estou em condições de comentar o caso", disse o vereador.

    O Castelo de São Jorge recebeu no ano passado cerca de um milhão de visitantes, dos quais perto de 850 mil pagaram bilhete (com ou sem desconto). No primeiro semestre deste ano entraram 443 mil pessoas no monumento, o que corresponde a um acréscimo de 15 por cento em relação ao mesmo período do ano passado.

    » Comentário:

    O Castelo e Alfama são das zonas mais visitadas da capital e do país, recebem mais de 70% dos visitantes de Lisboa. Segundo dados do Observatório de Turismo de Lisboa em 2002 (antes da entrada em vigor dos pagamentos) o Castelo de São Jorge foi visitado por 1.059.500 visitantes.

    Para quem conhece bem o Castelo, desde 2004 que é notória a franca recuperação da zona e a valorização do espaço. Em Espanha há vários anos que se paga para visitar os monumentos por forma a que o dinheiro das visitas seja utilizado posteriormente na recuperação e valorização do património, por exemplo uma visita à famosa Allambra em Granada custa actualmente 10 € e há semanas em que não se consegue comprar bilhetes porque esgotam e é com esses destinos que Lisboa compete na captação de turistas que exigem qualidade.

    Portanto não restam dúvidas que o caminho é correcto e que vai qualificar a zona e o comércio local esperemos é que o dinheiro seja de facto aplicado no Castelo e que os Lisboetas continuem isentos de pagar bilhete.

  • Allambra

  • Entrar no Castelo de São Jorge vai custar cinco euros

  • Relatório e Contas de 2004 da EGEAC
  • sexta-feira, agosto 11, 2006

    AS ÁGUAS DE ALFAMA

    Segundo alguns autores o nome "Alfama" derivaria do nome árabe alhamma que significa banhos ou fontes, segundo outras referências o termo de origem moura significaria "aglomeração" ou "refúgio". Independentemente da etimologia da palavra, ainda hoje são vários os vestígios dos lavadouros públicos e das fontes em Alfama, por isso o conhecimento desse património é importante para aprofundar do conhecimento da história de Alfama e do seu património.

    Título: As Águas de Alfama como património hidrogeológico da cidade de Lisboa
    Organização: INETI – Geociências (ex- Instituto Geológico e Mineiro))
    Data: 11 de Setembro às 14:30
    Ponto de encontro: À frente do Chafariz d_El Rei
    Itinerário: A acção decorrerá no Bairro de Alfama, em Lisboa, percorrendo as várias Alcaçarias, fundamentalmente nas ruas localizadas entre a zona do Chafariz d’El Rei e do Chafariz de Dentro, nas proximidades das Cercas Moura e Fernandina.
    Número de participantes: 30
    Duração: 2 h
    Inscrição prévia: através do contacto 21 470 55 59 ( das 10h-12h e das 14:30h-16:30h)
    Responsável pela acção: Elsa C. Ramalho e M. Carla Lourenço
    Descrição: Visita à zona das antigas Águas de Alfama, as Alcaçarias, em colaboração com a C. M. Lisboa. O seu quimismo e temperatura superior a 20ºC proporcionou a existência de Termas, amplamente frequentadas nos séculos XIX e XX. Ao longo da visita será referida a sua importância como património histórico, cultural e hidrogeológico e as suas potencialidades futuras como recurso hidromineral e geotérmico.
    Notas: Esta acção aguarda autorização por parte da instituição INETI.

  • Ciência viva: As Águas de Alfama como património hidrogeológico da cidade de Lisboa

  • As águas de Alfama - memórias do passado da cidade de Lisboa

  • Alfama na Wikipédia
  • terça-feira, agosto 08, 2006

    UM PROJECTO PARA CURAR O CORAÇÃO DE LISBOA

    Artigo de opinião de Manuel Salgado, Publicado no Diário Económico 13.06.2006

    Hoje não se trata de reconstruir a Baixa-Chiado sobre ruínas, mas de reinventar a forma de a viver, de dar novos usos a muitos edifícios e espaços que perderam sentido.

    1. Apesar do acentuado declínio dos últimos 40 anos, a Baixa continua a ser o coração da grande Lisboa. Um coração doente, é certo, mas um coração que tem resistido a terramotos e a incêndios, ao esvaziamento de algumas das actividades mais nobres, ao envelhecimento e empobrecimento dos residentes, à decadência do comércio, à transformação das suas ruas e praças em corredores e nós viários onde passam milhares de veículos, ao abandono e ao desleixo de um espaço público sujo, mal iluminado e inseguro.

    Também sei que curar este coração obriga a intervir um pouco por toda a cidade e que um coração saudável contaminará, positivamente, todo o organismo.

    Manuel da Maia, em 1755, após o terramoto arrasar Lisboa, pôs 3 hipóteses em cima da mesa:

    (i) Reconstruir a Baixa como era, com pequenos ajustamentos;
    (ii) Abandoná-la à sua sorte e construir uma nova cidade a ocidente;
    (iii) Construir com um novo plano sobre as ruínas do terramoto.

    Foi esta última a opção tomada e uma cidade moderna surgiu, antecipando o que se viria a fazer, mais tarde, em muitas capitais europeias.

    Hoje não se trata de reconstruir a Baixa/Chiado sobre ruínas, mas reinventar a forma de a viver, de dar novos usos a muitos edifícios e espaços que perderam sentido.

    Justifica-se ter quartéis no centro da cidade? E utilizar a Praça do Comércio como um nó viário?

    E porque há muito estou convencido que regenerar a Lisboa de ambas as margens do Tejo passa por reinventar ou, se preferirem, reabilitar a Baixa e o Chiado, aceitei com entusiasmo o convite da Câmara para integrar o Comissariado.

    Um grupo, para o qual concorrem vários saberes e experiências, onde tudo tem sido discutido sem preconceitos, sobre a condução arguta da Maria José, em que cedo nos apercebemos dos múltiplos níveis de competência que atravessam este projecto e que é no binário concertação-liderança que se joga o seu sucesso.

    Sem presunção, arrisco-me a afirmar que a reabilitação do centro da capital do país, é um desígnio nacional e que daí se devem retirar as devidas ilações...

    2.. Sustentabilidade e competitividade não são jargões da moda. Estes conceitos aplicados à Baixa Chiado têm um significado preciso. A reabilitação tem de ser sustentável do ponto de vista social, isto é, propiciar melhores condições de habitabilidade aos que lá vivem e atrair novos moradores com diferentes níveis de exigência. Que favorecer a modernização do comércio sem expulsar ninguém; que atrair mais pessoas qualificadas para trabalharem num ambiente atractivo, estimulante e criativo.

    Tem de ser sustentável na reabilitação do património, isto é, tem de salvaguardar a memória dum legado histórico imperdível mas conferindo-lhe as condições de conforto e segurança, hoje exigíveis, para que qualquer pessoa aí habite ou trabalhe.

    Sustentável, ainda, do ponto de vista económico "não há almoços à borla"- pelo que o muito investimento tem de ter a justa compensação.

    Por fim, sustentável do ponto de vista ambiental, o que só é possível diminuindo os níveis de ruído e de poluição do ar, reduzindo drasticamente o tráfego de atravessamento, e cuidando da circulação do ar e da água, aumentando, sempre que possível, a permeabilidade do solo, para que a terra respire e o ambiente seja mais saudável.

    A competitividade global joga-se cada vez mais ao nível das cidades.

    Não há cidade na Europa que, num raio de 50 km, tenha um oceano e dois estuários como o do Tejo e do Sado, parques naturais e serras, como Sintra e Arrábida, praias como o Guincho e Caparica e um centro histórico construído sobre colinas debruçadas sobre um rio que parece Mar.... Há poucas cidades no Mundo com a cor e a luz de Lisboa, com a paz entre as múltiplas comunidades dos seus habitantes.

    Este é o maior potencial de Lisboa para atrair talentos e se afirmar pelo seu potencial humano. E se o grande esforço tem de ser feito na formação e na inovação tecnológica, não é menos verdade que a qualidade do quadro de vida joga um papel fortíssimo na competição entre cidades, tanto mais essencial quanto as novas formas de comunicação abrem outras oportunidades de utilizar o espaço e o tempo.

    Nesta perspectiva, uma Baixa Chiado única, porque diferente de todas as outras capitais europeias, complexa e densa pelas múltiplas actividades que alberga, criativa pelas oportunidades que proporciona, atractiva e aberta a tudo e a todos, eficiente e segura, e “em movimento contínuo”, afirma Lisboa na competição entre cidades.

    3. Partir para um projecto de reabilitação da Baixa e do Chiado significa juntar as peças de um puzzle complexo, trabalhar com uma informação riquíssima, recuperar velhos projectos, dando-lhes um fio condutor lógico e uma visão estratégica.

    Se partirmos da situação actual com pequenas correcções e intervenções de cosmética, não chegamos a lado nenhum.

    Tudo tem de ser posto em causa, com total abertura de espírito, para que algo que, verdadeiramente, valha a pena, possa ser feito.

    Precisamos de saber ler os sinais, saber questionar tudo e todos para encontrar soluções inovadoras, para recuperar excelentes ideias que, às vezes, por razões acidentais não passaram do papel. Precisamos de envolver dezenas de entidades, ouvir as suas razões e ganhá-las para este projecto. Precisamos de entusiasmar a sociedade civil para que a reabilitação da Baixa Chiado ganhe a sua autonomia.

    4. Na Baixa, o segredo da mudança está na mobilidade. Setenta por cento do tráfego tem origem e destino a Norte do Marquês de Pombal, logo utiliza a Baixa como um percurso de atravessamento que só penaliza quem lá vive, trabalha, faz compras ou, simplesmente, passeia.

    Reduzir drasticamente o tráfego de atravessamento é condição "sine qua non" para reabilitar o Centro de Lisboa e, daí, reordenar a circulação em toda a Lisboa porque é aqui que tudo conflui.

    Faz sentido que toda a rede da Carris seja desenhada tendo como ponto de convergência o Terreiro do Paço?

    Os interfaces de Sul-Sueste e Stª Apolónia, com a integração do Metro não permite reduzir o número de autocarros que passam pela Baixa?

    Reduzir o tráfego é o que vai permitir uma Praça do Comércio sem carros, um passeio ribeirinho entre o Jardim do Tabaco e o Cais do Sodré, estender um percurso pedonal do Terreiro do Paço à rua das Portas de Stº Antão, ganhar espaço para os peões no Rossio e na Praça da Figueira. É também o que cria condições para reperfilar a Av. da Liberdade e, quem sabe, recuperar um pouco a ideia do Passeio Público e acabar com "via rápida" de 6 + 2 faixas, que transformam a 24 de Julho num perigo.

    A redução do tráfego é, também, a porta pela qual vai ser possível trazer mais gente para viver na Baixa.

    "At last..." não será este o momento e o local para privilegiar claramente o transporte público quando temos 7 estações de Metro com menos de 300 m entre elas?

    5. No plano desenhado por Carlos Mardel, cujo espaço público " ruas e praças " chegou intacto até aos nossos dias, o preenchimento total dos quarteirões demorou mais de um século. Este património é muito diversificado, coexistindo exemplares de construção pombalina intactos, com "pastiches" neo-pombalinas em betão armado, com alguns exemplares (poucos) de arquitectura de qualidade, da primeira metade do século passado, e muitos edifícios de origem pombalina, mais ou menos adulterados.

    A receita para intervir não pode, pois, ser única. Haverá casos em que o restauro terá de ser exemplar, outros que melhor seria que fossem substituídos e outros, ainda, que admitem diferentes níveis de transformação.

    De qualquer forma, o mote é a reabilitação, tema que, há anos, está na ordem do dia mas que, entre nós, ainda não ganhou no mercado da construção a importância que deveria ter.

    Reabilitar é caro e os tempos muitas vezes incontroláveis pela dificuldade em dispor dos espaços. Mas reabilitar é essencial, não só por razões histórico-patrimoniais mas, também, por razões económicas e ecológicas.

    Reabilitar exige técnicas mais "soft", mas mais especializadas, que se perderam entre nós, e exige equipamentos que não estão estandardizados, como os elevadores. A reabilitação é um mercado com um enorme potencial que exige novas empresas, mais ágeis e com equipas mais pequenas. É uma actividade limpa e rigorosa, com um nível de sofisticação que a construção nova em geral não tem, por isso, exige técnicas especializadas e o recuperar de saberes antigos.

    Até nisto o projecto da Baixa Chiado pode ser inovador, porque cerca de 70% dos 2.000.000 m2 necessitam de ser reabilitados.

    6. Ninguém tem a ilusão de que um projecto desta natureza se realize de um dia para o outro. Nem ignoramos que algumas das muitas propostas que estamos a avançar não passarão do papel, mas sabemos, também que outras vão surgir, quiçá ainda mais interessantes. Porque uma intervenção destas demora décadas e a incapacidade de prever o futuro é cada vez maior.

    O importante é ter um fio condutor, credível e, em torno do qual, se possa fazer a grande concertação indispensável para levar o projecto avante, tendo presente que tudo tem a ver com tudo e que há questões essenciais e outras nem tanto.

    Que para ter mais habitação é indispensável domesticar o trânsito. Que sem espaço público, mais nobre e cuidado, não se atrai mais gente. Que a cidade não é feita para o turismo, mas que o turismo é indispensável à riqueza da cidade. Que o património é uma memória inestimável mas que tem de ser vivido hoje e não à moda antiga... etc., etc.

    O que pediram ao Comissariado foi uma proposta estratégica que facilitasse a decisão. Um esforço de imaginação e bom senso, uma utopia saudável, mobilizadora de vontades. É isto que estamos a tentar fazer.
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    Manuel Salgado, Arquitecto e membro do Comissariado Baixa-Chiado

  • Baixa Pombalina
  • segunda-feira, agosto 07, 2006

    O FUTURO DA BAIXA CHIADO E A FRENTE RIBEIRINHA DE ALFAMA

    Opinião publicada no Público, POL nº 5969 Segunda, 31 de Julho de 2006

    Adivulgação da proposta do arquitecto Manuel Salgado, comissário para o Urbanismo da Baixa-Chiado deixa-nos a expectativa de, finalmente, se conjugarem entidades e vontades para que o centro da cidade Capital do país seja reabilitado e devolvido à vida e importância funcional e simbólica que merce, tanto mais quanto se propõe agora, que seja elevada a Baixa a Património Mundial da Humanidade.Saliente-se a proposta que se propõe de forma articulada e global revalorizar os atributos daquela área e potenciar o seu desenvolvimento, focado em aspectos que por serem quase óbvios não perdem por isso importância, antes são talvez decisivos para a implementação e sucesso da operação de Reabilitação.A aposta num centro governamental e financeiro, atraindo sectores de emprego de elevado nível, será a garantia de viabilizar a rentabilidade, colocando valor numa zona onde o valor fundiário é já muito elevado, indo por outro lado, ao encontro da vocação e história do lugar. No entanto, é preciso para isso que a infraestruturação desta área ofereça a qualidade adequada, começando pela rede de esgotos, que é velha e despeja directamente no Rio Tejo que é proposto como um dos motores de reabilitação da Baixa.Compreende-se o alargamento da área de intervenção a toda a Freguesia da Sé e Frente Ribeirinha até Santa Apolónia, para além dos limites definidos para a Unidade de Projecto da Baixa e também da SRU Baixa, dado que a Sé tem um contexto urbano marcadamente de influência Pombalina e a Frente Ribeirinha corresponde também, em grande parte, a aterros portuários realizados a partir do XVIII. Emblemático desta fase é o "Celeiro do Trigo" que comemora neste ano os seus 240 anos e no qual se conserva, inscrito no portal Norte, um texto da época digno de nota.A reabilitação destas áreas é fundamental para que a reabilitação da Baixa surja como parte de um todo coerente e homogéneo, dando continuidade ao trabalho já iniciado pela Reabilitação Urbana do Município nesta zona histórica.Qualquer pessoa que hoje percorra a zona ribeirinha entre Santa Apolónia e o Campo das Cebolas, através das ruas do Jardim do Tabaco, Terreiro do Trigo e Cais de Santarém, se apercebe facilmente, para além das referências toponímicas a um passado laborioso deste centro funcional e orgânico da cidade, também da presença de um elevado número de edifícios de inegável valor patrimonial, mas que apresentam uma face francamente degradada, deixando uma marca de abandono num percurso ribeirinho que tudo tem para ser uma marca de distinção e identidade da cidade de Lisboa.Estando agora prevista a reformulação e ampliação da zona de aterro desde Santa Apolónia à Doca da Marinha, o Plano poderá e deverá ter em conta essas novas realidades resolvendo e articulando as várias dimensões urbanas presentes.Neste âmbito deve ser aproveitada a oportunidade para recuperar a Frente Ribeirinha de Alfama, na verdadeira acepção da palavra, devolvendo ao bairro a possibilidade de contacto com o Tejo, tal como foi na sua raiz. É necessário que os novos edifícios a implantar nas áreas de reconversão portuária não criem mais uma barreira entre Alfama e o rio. Por isso, é fundamental que sejam garantidas aberturas visuais e enquadramentos perspécticos que valorizem a relação entre a cidade e o rio (ver mapa). Estas Relações estão inscritas no tecido existente e bastará ter o cuidado de as não esquecer e salvaguardar. São os boqueirões, cais, pontões e passagens que antigamente existiam e são "visíveis" ainda em parte da toponímia ou na estrutura edificada. Um deles, magnífico memorial gravado em lioz, ao lado do Celeiro do Trigo, reza assim desde 1766 - "he franca a servidão pública por este caes... " .O conjunto de armazéns da APL, situado entre a Avenida Infante D. Henrique e a Rua Jardim do Tabaco, actualmente quase desactivados, permitirá, através da sua refuncionalizaçäo com a valorização dos elementos arquitectónicos notáveis, aí instalar equipamentos urbanos de que Alfama, o Castelo e o Centro da cidade carecem, seja uma escola básica ou um pavilhão desportivo/multiusos.Para as áreas adjacentes ao novo cais de cruzeiros, poderá ser criado o Espaço Público de lazer e fruição que tanta falta faz a esta zona, aproveitando e valorizando o enquadramento dado pelo magnífico perfil da colina do Castelo, com o seu casario e elementos singulares.Esperemos que esta seja a ocasião para Alfama voltar ao contacto com a sua Frente Ribeirinha e que os espaços do passeio ribeirinho a criar se não divorciem da cidade histórica, persistindo na lógica linear, nascente-poente, mas se ramifiquem para o interior do bairro, desfazendo a barreira que a Avenida Infante D. Henrique e o porto criaram, há 60 anos.Será esta a oportunidade de Alfama se abrir à Cidade?... Oxalá

    DEVOLVER O RIO À CIDADE

    Alfama e a sua população estão historicamente ligadas ao rio. Foi em Alfama que se estabeleceram as actividades relacionadas com as actividades do Porto de Lisboa, nomeadamente as alfândegas, os despachantes, as transportadoras, entre outras. No entanto, com a entrada de Portugal na Comunidade Europeia uma parte dessas actividades desapareceu e é urgente reabilitar a zona.

    1+1=3
    O resultado da soma do casamento da zona histórica com o rio é um dos casos em que a soma das duas partes é bastante superior ao seu valor individualizado porque se por um lado existem zonas históricas melhor conservadas em Portugal e no estrangeiro há poucas com uma vista directa de rio tão espectacular (como Budapeste e Istambul). Por outro lado, Alfama e o Castelo são das zonas mais visitadas de Lisboa (7 em cada 10 turistas) que podem ser atraídos pelos novos espaços de lazer da zona ribeirinha, com qualidade, antes ou depois da visita porque a vista para o imenso rio Tejo é o cenário ideal para relaxar e prolongar o passeio.

    Bons exemplos que aproximaram a cidade do rio:
    Jardim do Tabaco
    Avenida Infante D. Henrique, Doca do Jardim do Tabaco
    - Bar Musicais Club Lua
    - Restaurante Mercearia vencedora






    Cais da Pedra
    Perto da estação de Santa Apolónia
    - Delidelux - Espaço com Mercearia, Charcutaria e Cafetaria, com esplanada para o rio
    - Livraria A+A
    - Restaurante Bica do Sapato





    Prender o rio...
    No entanto, nem tudo são bons exemplos, por exemplo a discoteca Lux Frágil colocou novos problemas, nomeadamente aumentou o número de acidentes rodoviários na zona, colocou problemas de estacionamento e vedou o acesso ao rio a todos aqueles que antes passeavam e faziam desporto junto ao rio, com redes e arame farpado.

    A inexistência de um projecto e a quantidade de instituições que gerem a zona (EGEAC, APL, CML, Gabinete Técnico de Alfama, 6 Juntas de Freguesia) são o maior obstáculo.

    sábado, agosto 05, 2006

    BECO DO PENABUQUEL

    Apesar de não estar assinalado, o Arco do Penabuquel é uma memória viva da muralha Fernandina de Lisboa. O arco era uma das antigas portas da muralha e o edíficio contíguo foi construído em cima de uma das antigas torres de vigia da muralha.

    Depois do encerramento de Alfama ao trânsito, é uma das zonas que mais sofre com o estacionamento selvagem. Aguarda-se a disponibilização de orçamento pela CML para proteger este património do trânsito com a colocação de pilaretes.

    Imagem do II volume do livro "A cerca Fernandina de Lisboa" de A. Vieira da Silva, 1987:

    Imagens do Arquivo Municipal:

    As paredes que sustentam o candeiro são as da cerca Fernandina. Hoje para além do candeiro as paredes ostentam dois aparelhos de ar condicionado ... forma curiosa de promover a nossa história em Alfama, infelizmente não é caso único




  • Preservação da Cerca Fernandina continua a preocupar lisboetas