A ÁRVORE DE NATAL MAIS IDIOTA DA EUROPA

A Árvore de Natal Millenium BCP/SIC tem 75 metros de altura, o equivalente a um prédio de 25 andares.

Na ânsia provinciana de ser a maior árvore de natal da Europa:
- Transforma a travessia da Praça do Comércio num autêntico calvário de mais de 1,45 horas praticamente desde o início da Avenida 24 de Julho;
- À excepção dos carros não traz mais transeuntes para o centro da cidade;
- Aumenta a poluição por causa dos carros e dos gigantescos consumos de energia;
- Segundo informação da CML "Em ano de poupança de energia, a empresa responsável pela montagem das iluminações de Natal prevê que entre 25 de Novembro e 6 de Janeiro sejam gastos cerca de 885 kw por hora";
- Não gera emprego nem receitas turísticas;
- O comércio local está encerrado a partir das 19 horas e não beneficia em nada com a iniciativa porque não há nenhuma estratégia de fundo;
- Finalmente, quando o primeiro objectivo do Plano da Baixa/Chiado da CML é retirar o tráfego automóvel da zona e criar alternativas de circulação não faz sentido aumentar o tráfego que actualmente, sem a árvore de Natal, é superior a 65.000 carros/ dia.

Se a CML o BCP e a SIC quisessem de facto melhorar a cidade deviam investir o dinheiro que estão a gastar na auto promoção em outras coisas simples mas necessárias que podem trazer transeuntes e turistas para o centro a médio e longo prazo:
- Recuperação dos passeios da Baixa e de Alfama,
- Na protecção dos passeios com pilaretes para impedir o estacionamento selvagem em cima dos passeios;
- Pintura das passadeiras;
- Na sinalização dos parque de estacionamento;
- Na limpeza do centro;
- No reforço da segurança;
- Na iluminação ... do espaço público, etc.

De que serve encerrar algumas vias secundárias para apoiar o dia sem carros e depois trazer para o centro de Lisboa, durante mais de um mês, um número desconcertante de veículos?

Para trazer pessoas para o centro e aumentar as vendas dos comerciantes seria necessário criar animação na zona pedonal à semelhança do que acontece em Campo Maior que consiste na decoração das ruas do Centro Histórico de Campo Maior com flores de papel ou em Óbidos que através de uma activa agenda de actividades, nomeadamente a Feira Medieval, Vila Natal, a Feira do Chocolate, entre outros atraem milhares de visitantes (a pé) todos os anos para satisfação de moradores e comerciantes.

Será que o verdadeiro objectivo da CML não é tentar criar o maior engarrafamento do mundo?

Por todas estas razões e mais algumas pelos vistos a única coisa sem limites e que merecia constar no livro de recordes é a estupidez humana.

Proposta de revitalização da Baixa-Chiado

Proposta "Valorizar o património do fluxo pedonal em Lisboa"

Plano de Mobilidade de Lisboa - parte 1

Plano de Mobilidade de Lisboa - parte 2

CIVITAS INITIATIVE - cleaner and better transport in cities

RECUPERAÇÃO DA DOCA DO JARDIM DO TABACO

A Administração do Porto e Lisboa abriu concurso para o aluguer e exploração de 2 espaços de 550 m2 e 358 m2 no "Armazém D" na Doca do Jardim do Tabaco por períodos de 5 anos, renováveis.

Actualmente o espaço está devoluto e carece de avultadas obras, segundo o projecto estima-se que as obras de reabilitação da zona portuária sejam finalizadas em 2 anos com início em 2007, parte do parque de estacionamento será utilizado como estaleiro o que significa aparentemente que, segundo as previsões iniciais da APL, pelo menos até 2009 a Doca do Jardim do Tabaco vai continuar em obras com o actual aspecto degradante.

TRAVESSA DE SÃO JOÃO DA PRAÇA

A entrada da Travessa de São João da Praça pela Rua do Cais de Santarém e os passeios circundantes também estão a perder a protecção para servirem de estacionamento para os carros.


Responsáveis: A CML e a Junta de Freguesia da Sé.

O Senhor Presidente da Junta de Freguesia da Sé esclareceu prontamente a situação pelo que junto a sua informação: "Arco da Travessa de São João da Praça, encontra-se prevista a colocação de pilaretes para aquele local, no entanto, recordo que mais grave do que a debilidade actual daqueles pilaretes, era a inexistência do pilarete da EMEL à entrada do referido Arco (que permitia que os carros entrassem), entretanto resolvido".

De facto por baixo do Arco já está instalada a sinalização por isso resta-nos aguarda o fim da obra e agradecer a prontidão da resposta e reconhecer o bom trabalho da Junta da Sé.

O ARCO DO ROSÁRIO

Para quem é opositor do encerramento de Alfama ao trânsito e tem saudades dos carros em cima dos passeios de Alfama ainda há esperança... apesar dos Parques de estacionamento que se encontram junto ao rio estarem vazios!

O Arco do Rosário vem assinalado na generalidade dos Guias Turísticos de Lisboa e até é palco do maior evento que ocorre em Alfama - o Lisbon DownTown. Aliás os pilaretes que protegem a entrada do Beco foram arrancados para a construção da última rampa do percurso.






















Mas afinal saltar barreiras não é um exclusivo dos atletas porque durante todo o ano são os transeuntes que com mais ou menos mestria são obrigados a saltar por cima dos carros que estacionam à entrada do Arco e dos contentores do lixo.
















Para que um evento decorra 1 sábado vez por ano nos outros 364 dias o local está absolutamente abandonado.
Será que não decorreu tempo suficiente desde Maio de 2006 para que os pilaretes tivessem sido novamente colocados?

Responsáveis: A CML e a Junta de Freguesia da Sé

O LARGO DO TERREIRO DO TRIGO

Para quem é opositor do encerramento de Alfama ao trânsito e tem saudades dos carros em cima dos passeios de Alfama ainda há esperança... apesar dos Parques de estacionamento que se encontram junto ao rio estarem vazios!




Responsáveis: A CML e a Junta de Freguesia da Sé

A situação em frente do Restaurante à-minha-maneira encontra-se resolvida, conforme informação do Senhor Presidente da Junta da Sé, resta-nos aguardar a correcção das restantes situações no largo e agradecer a informação e a pronta acção da Junta da Sé.

O CORAÇÃO DOENTE DE ALFAMA

Para quem é opositor do encerramento de Alfama ao trânsito e tem saudades dos carros em cima dos passeios de Alfama ainda há esperança... apesar dos Parques de estacionamento que se encontram junto ao rio estarem vazios!

O Largo do Chafariz de dentro é outra das zonas que mais sofre com as obras e o trânsito

Os estaleiros de obras foram substituidos pelos carros, de tal forma que à noite em frente ao Museu do Fado só resta uma via para passar nos dois sentidos

Responsáveis: A CML, o Museu do Fado e as Juntas de Freguesia de São Miguel e Santo Estêvão

RUA JARDIM DO TABACO

Para quem é opositor do encerramento de Alfama ao trânsito e tem saudades dos carros em cima dos passeios de Alfama ainda há esperança... apesar dos Parques de estacionamento que se encontram junto ao rio estarem vazios!

À noite e aos fins-de-semana deixa de haver passeios



Apesar de existirem dois projectos aprovados para:
1 - a colocação de pilaretes e protecção do passeio;
2 - e outro para a colocação de sinalização vertical para sinalizar o acesso aos Parques de estacionamento.
Actualmente está tudo parado enquanto a zona se degrada.

Responsáveis:
A Junta de Freguesia de Santo Estêvão e a CML.

- A Divisão de Fiscalização e Controlo do Espaço Público da CML é responsável pela colocação de 101 novos pilaretes que aguarda orçamento;
- O Sector de Sinalização do Departamento de Segurança Rodoviária e Tráfego da CML é responsável pela colocação da sinalização (10 placas para facilitar o acesso aos Parques de estacionamento).

A obra tem o n.º de registo 56360 de 2004. No entanto, parece que não passou ainda tempo suficiente porque em 23 de Maio de 2006 a DSRT informou que aguardavam a entrega do material pelo fornecedor e posteriormente em 13.07.2006 informou que foram preparadas maquetes mas não foi disponibilizada a verba para resolver a situação... 10 placas e ainda se gasta dinheiro com árvores de natal na Praça do Comérico

A MONTANHA PARIU UM RATO

A CML e a Junta de Freguesia de Santo Estêvão concluiram na semana passada uma obra que tardou mais de 2,5 anos – a colocação dos pilaretes na entrada do Beco do Penabuquel:

1 - O passeio ficou devidamente protegido como se pode constatar pelas imagens;
2 - No entanto, o espaço entre os pilaretes na entrada do Beco permite que os carros entrem sem qualquer obstáculo… esperamos que a correcção não tarde mais 2 ou 3 anos.
(Este ponto foi corrigido em 29.11.2006, após a nossa informação à Junta de Freguesia e à CML. No entanto, o ponto seguinte não foi resolvido)


















3 – Actualmente a entrada do Beco está permanentemente obstruída por carros estacionados porque os pilaretes não foram colocados à face do passeio conforme as sugestões dos moradores e dos comerciantes;

4 – Mais à frente na Rua Jardim do Tabaco, em frente ao n.º 90, é possível ver 2 exemplos: 1 que resulta e que pode ser copiado e aparentemente parece bastante simples de concretizar e outro do lado oposto da rua que evidentemente não resulta:












5 – Finalmente ajudaria se colocassem um sinal no pilarete, à semelhança do que está na entrada da Travessa de São João da Praça, para evitar que os veículos estacionem em frente à entrada.

JUNTA DE SÃO NICOLAU QUER BAIXA VIGIADA COM 32 CÂMARAS DE VÍDEO

Por Marina Almeida. DN, 14.22.2006

"O problema da Baixa é não haver videovigilância." Esta é a convicção de António Manuel, presidente da Junta de Freguesia de São Nicolau, que tem nas mãos um projecto-piloto para instalar 32 câmaras de vídeo nas ruas da Baixa pombalina, orçado em 112 mil euros.

O autarca prepara-se para contactar "entidades empresariais" que apoiem o projecto, mas está convicto de que o financiamento não será problema. O compromisso de dotar a Baixa de um sistema de videovigilância foi assumido por António Manuel, eleito pelo PPD/PSD, no seu programa eleitoral. "Já que não podemos ter um polícia em cada rua, temos câmaras de vigilância em todas as artérias 24 horas por dia", sublinha confiando na capacidade disuasora da criminalidade provocada por tipo de dispositivos.

O projecto do sistema de videovigilância remota foi elaborado pela Key 4 Telecom e prevê a instalação de câmaras de "altíssima qualidade" em pontos estratégicos do traçado da Baixa - considerada pelo edil como "a zona da cidade mais adequada a este tipo de segurança" - de forma a abranger toda a área. António Manuel não contactou as freguesias vizinhas para avaliar do seu eventual interesse no projecto até porque "a Baixa propriamente dita é a freguesia de São Nicolau." No entanto, considera que "seria conveniente estender o projecto a outras zonas."

O presidente da junta considera que "a videovigilância não interfere com a liberdade individual até porque a segurança fica salvaguardada com este sistema." António Manuel lembra que existe já este tipo de vigilância no espaço público da zona, nomeadamente no Centro Comercial Armazéns do Chiado, nos bancos e em algumas lojas.

Sem referir dados específicos que apontem para um aumento da insegurança na Baixa - até porque as pessoas não participam as ocorrências -, o autarca sabe que "há insegurança em algumas zonas" pelo contacto diário com as populações. Assumindo que há um "reforço" no policiamento da Baixa, sublinha que a Junta acompanha com "muito interesse" o policiamento de proximidade, que está a ser implementado em articulação com a 2.ª Esquadra (Terreiro do Paço).

CNDP tem palavra final

A Lei 1/2005, de 10 de Janeiro, enquadra este tipo de vigilância, explicou ao DN Clara Guerra, da Comissão Nacional de Protecção de Dados Pessoais (CNPD). A instalação de sistemas de videovigilância na via pública carece de um primeiro parecer do Ministério da Administração Interna. No caso de receber luz verde, segue depois para a CNDP, que tem parecer vinculativo.

O recurso à videovigilância disparou nos últimos anos em Portugal. Nos primeiros nove meses de 2006, a CNDP recebeu 1455 notificações de videovigilância por parte do sector privado e público.

Lá fora, Londres é uma das cidades mais vigiadas, estimando-se que exista uma câmara para cada 14 pessoas. Os vídeos permitiram identificar os autores dos atentados de 7 de Julho e o recurso a esta tecnologia é considerado pelas autoridades vital na luta contra o crime.