segunda-feira, agosto 07, 2006

DEVOLVER O RIO À CIDADE

Alfama e a sua população estão historicamente ligadas ao rio. Foi em Alfama que se estabeleceram as actividades relacionadas com as actividades do Porto de Lisboa, nomeadamente as alfândegas, os despachantes, as transportadoras, entre outras. No entanto, com a entrada de Portugal na Comunidade Europeia uma parte dessas actividades desapareceu e é urgente reabilitar a zona.

1+1=3
O resultado da soma do casamento da zona histórica com o rio é um dos casos em que a soma das duas partes é bastante superior ao seu valor individualizado porque se por um lado existem zonas históricas melhor conservadas em Portugal e no estrangeiro há poucas com uma vista directa de rio tão espectacular (como Budapeste e Istambul). Por outro lado, Alfama e o Castelo são das zonas mais visitadas de Lisboa (7 em cada 10 turistas) que podem ser atraídos pelos novos espaços de lazer da zona ribeirinha, com qualidade, antes ou depois da visita porque a vista para o imenso rio Tejo é o cenário ideal para relaxar e prolongar o passeio.

Bons exemplos que aproximaram a cidade do rio:
Jardim do Tabaco
Avenida Infante D. Henrique, Doca do Jardim do Tabaco
- Bar Musicais Club Lua
- Restaurante Mercearia vencedora






Cais da Pedra
Perto da estação de Santa Apolónia
- Delidelux - Espaço com Mercearia, Charcutaria e Cafetaria, com esplanada para o rio
- Livraria A+A
- Restaurante Bica do Sapato





Prender o rio...
No entanto, nem tudo são bons exemplos, por exemplo a discoteca Lux Frágil colocou novos problemas, nomeadamente aumentou o número de acidentes rodoviários na zona, colocou problemas de estacionamento e vedou o acesso ao rio a todos aqueles que antes passeavam e faziam desporto junto ao rio, com redes e arame farpado.

A inexistência de um projecto e a quantidade de instituições que gerem a zona (EGEAC, APL, CML, Gabinete Técnico de Alfama, 6 Juntas de Freguesia) são o maior obstáculo.

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