Alfama. O Bairro de Alfama em Lisboa não vive só dos Santos Populares, das marchas do fado e do Lisboa Downtown. Virada a sul com vista para o Rio Tejo, Alfama estende-se do Castelo de São Jorge à Doca do Jardim do Tabaco e é dos maiores destinos turísticos de Lisboa.
sábado, setembro 29, 2007
MIGUEL SOUSA TAVARES CLASSIFICA ADMINISTRAÇÃO DO PORTO DE LISBOA COMO "ASSOCIAÇÃO DE MALFEITORES"
28.09.2007 - 12h59 Lusa, PUBLICO.PT
Miguel Sousa Tavares qualificou ontem à noite a Administração do Porto de Lisboa (APL) como uma "associação de malfeitores", durante um debate sobre a construção do novo terminal de cruzeiros na capital, obra promovida por aquela entidade.
"Ao contrário de pessoas que dizem que a Administração do Porto de Lisboa tem coisas positivas, eu acho que é uma associação de malfeitores", afirmou o jornalista no debate promovido pelo Fórum Cidadania Lisboa e pela Associação do Património e da População de Alfama.
Segundo Sousa Tavares, "não é por acaso" que a APL — tutelada pelo Ministério das Obras Públicas — não se fez representar no debate sobre o terminal, uma obra que envolve a construção de um hotel e de um muro com seis metros de altura e cerca de 600 metros de comprimento. "É um inimigo público da cidade", acusou Sousa Tavares, referindo-se a construções autorizadas por aquela entidade.
O jornalista desafiou o advogado José Miguel Júdice — que poderá vir a coordenar a reabilitação da frente ribeirinha —, também presente no debate, a modificar as relações da APL com a cidade. "Está numa situação invejável porque não tem nada a perder, não quer o lugar e tem uma oportunidade única de fazer obra", afirmou, dirigindo-se a Júdice. "Exija poder de facto sobre a Administração do Porto de Lisboa, poder de suspensão sobre o que está em causa", incitou.
José Miguel Júdice recusou-se a esclarecer que papel poderá desempenhar na reabilitação da frente ribeirinha. "Neste momento pouco ou nada posso dizer. Estou numa espécie de limbo", advertiu no início do debate, que decorreu no Instituto Superior de Psicologia Aplicada.
quinta-feira, setembro 27, 2007
CÂMARA DE LISBOA CONTESTA TERMINAL DE CRUZEIROS E EXIGE SER OUVIDA PELA APL
A Comissão Nacional de Eleições acusou a Gebalis de violar o princípio da neutralidade e imparcialidade e o seu presidente demitiu-se
Publicado no Publico, 27.09.2007, por Inês Boaventura
A Câmara Municipal de Lisboa aprovou ontem, por maioria, uma moção contra a construção do terminal de cruzeiros de Santa Apolónia e o facto de esta obra, da responsabilidade da Administração do Porto de Lisboa (APL), estar a ser desenvolvida sem que o município tenha sido ouvido sobre o assunto.
A moção, que foi aprovada com a abstenção dos vereadores do PSD, resultou da fusão de uma proposta do vereador José Sá Fernandes, do Bloco de Esquerda, com uma proposta dos vereadores da lista Lisboa com Carmona. Na moção defende-se que o terminal de cruzeiros interfere no "acesso e fruição da frente ribeirinha" e atenta contra "o sistema de vistas de e para o Tejo".
A Câmara de Lisboa decidiu contestar a construção do terminal de cruzeiros junto da APL e do Governo e exigir a este último que o município passe a ser "parte na discussão e aprovação de qualquer projecto para a zona em causa". A moção aprovada manifesta ainda "o profundo desagrado e indignação pelo facto de estar a ser feito um projecto desta envergadura e impacto sem que o município tenha sido ouvido", descontentamento que se estende à "forma de diálogo que a APL tem estabelecido" com a autarquia.
O presidente da Câmara de Lisboa considerou que o projecto que está a ser desenvolvido pela APL "é uma má solução", sublinhando que aquela entidade "não está dispensada de dar informação ao município". António Costa revelou ainda que em Abril de 2007 o ministro do Ambiente propôs à autarquia a constituição de três sociedades para intervir nas áreas da Baixa-Chiado, de Belém e de Pedrouços, proposta que acrescentou não merecer a sua concordância e estar a ser negociada com o Governo.
As mais duras críticas à APL vieram do ex-presidente Carmona Rodrigues, que a acusou de "falta de respeito institucional, transparência e rigor na utilização do erário público", e do vereador Pedro Feist, que afirmou que aquela entidade "persiste em fazer o que não lhe compete", vivendo "de costas viradas" para a CML. A pedido da vereadora Helena Roseta, António Costa vai agendar uma reunião extraordinária destinada a debater a frente ribeirinha e a relação entra a autarquia e a APL.
Na reunião de ontem, o vereador Fernando Negrão revelou que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) concluiu que a empresa municipal Gebalis violou o "princípio da neutralidade e imparcialidade das entidades públicas" na campanha para as eleições intercalares em Lisboa. Em causa está uma queixa do PSD contra a Gebalis devido à realização num bairro municipal de um concerto do cantor Toy, na altura em que era apoiante e autor do hino da candidatura de Carmona Rodrigues.
Segundo António Costa, "na sequência" deste parecer em que a CNE censura "com veemência" a actuação da Gebalis e anuncia que vai enviar o processo para o Ministério Público, o presidente da empresa apresentou a sua demissão, devendo em breve ser apresentada a nova administração. O presidente demissionário é Francisco Ribeiro, que nas últimas eleições integrou a lista independente de Carmona Rodrigues.
domingo, setembro 23, 2007
DEBATE SOBRE A CONSTRUÇÃO DO TERMINAL DE CRUZEIROS EM ALFAMA
Dia 27 de Setembro de 2007, pelas 21h, no auditório do ISPA (Rua Jardim do Tabaco, nº34, junto ao Museu Militar em Santa Apolónia) com a participação de várias individualidades e instituições. Entrada livre.
CARTAZES E GRAFFITI EM ALFAMA
ESTALEIROS EM ALFAMA
sábado, setembro 22, 2007
AUTARQUIA IDENTIFICA “PONTOS NEGROS” DA CIDADE
O local é considerado como um dos 20 pontos negros da cidade de Lisboa, sendo que a definição de Ponto negro consiste num lanço de estrada com o máximo de 200 metros de extensão, no qual se registou, pelo menos, 5 acidentes com vítimas, no ano em análise, e cuja soma de indicadores de gravidade é superior a 20.
Para perceber o porquê deste ponto negro basta lembrar a proximidade da Rua Jardim do Tabaco onde o estacionamento é completamente caótico à noite e ao fim-de-semana apesar da existência de 4 Parques de estacionamento a menos de 100 metros junto ao rio e apesar de no Largo do Museu de Artilharia existir uma esquadra da PSP com vista para o cruzamento e com agentes da brigada de trânsito em permanência. Pelos vistos parece que ter uma esquadra e um Parque de estacionamento em cada rua não é solução para resolver os problemas do trânsito... pelo menos em Alfama